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CONSULTAS DOMICILIARES - CONSULTÓRIOS (PARTICULARES EM COPACABANA E PLANOS DE SAÚDE NO HOSPITAL PRONTOCOR LAGOA) - ACOMPANHAMENTO DE INTERNADOS (HOSPITAL PRONTOCOR LAGOA)
Olá, meu nome é Dr. Charles Argoff. Eu sou professor de neurologia e diretor do Centro da Dor da Faculdade de Medicina de Albany e do Centro Médico de Albany, em Nova Iorque. Acabei de voltar do encontro da Academia Americana de Neurologia no Havaí. Muitos de vocês devem saber que, nessa reunião, foram divulgadas de forma preliminar as diretrizes para o manejo da neuropatia diabética dolorosa, um grande esforço colaborativo envolvendo a Academia Americana de Neurologia e outras sociedades. Tenho orgulho de ter sido um membro da Subcomissão de Normas de Qualidade da Academia Americana de Neurologia por 6 anos e é importante entender como essas diretrizes foram desenvolvidas. Para aqueles que não sabem, a Academia Americana de Neurologia publicou um manual de como suas diretrizes são desenvolvidas, incluindo a forma como propostas devem ser apresentadas para um consenso.
Há uma forma muito completa, lógica e metódica na qual a literatura é revisada e avaliada com base na qualidade da evidência. Também há uma metodologia muito completa e lógica - ou pelo menos bem pensada - pela qual os tratamentos são classificados, em termos de "deve ser oferecido", "provavelmente não deve ser considerado" e assim por diante. Qual é o nível de evidência existente para tornar esta uma recomendação forte ou menos forte? Isso é inédito, porque quando estive envolvido na publicação de outros consensos (e você pode verificar se procurar as diretrizes que foram publicadas na Mayo Clinic Proceedings em 2005 ou observar algumas das orientações que têm sido desenvolvidas pelo grupo de interesse em dor neuropática da Associação Internacional para o Estudo da Dor). Esses processos de planejamento do consenso eram diferentes e não seguiam esta abordagem. Isso não quer dizer que eles não foram bem pensados, mas eles são diferentes. Alguns de vocês, se estiverem familiarizados com as orientações da Academia Americana de Neurologia, podem se perguntar como a única medicação que recebeu um nível A de evidência foi a pregabalina.
Algumas das medicações que haviam recebido o mais alto nível de recomendação em outros consensos, como a oxicodona de liberação controlada, a morfina de liberação prolongada, a duloxetina, e os antidepressivos tricíclicos, por exemplo, receberam um nível B de recomendação. De acordo com o processo de planejamento da Academia Americana de Neurologia ,para o consenso, se um estudo apresentou uma taxa de abandono, por qualquer razão, de mais de 20%, sua qualidade é rebaixada em 1 nível. Para ter um nível A de recomendação, você deve ter dois estudos de alta qualidade mostrando os benefícios do tratamento. A duloxetina, por exemplo, tinha três estudos classe I, mas dois deles tiveram as taxas de abandono de mais de 20%. Esses dois estudos foram rebaixados para um nível inferior e assim a recomendação também teve que ser menos forte. Na prática clínica, o que importa no final do dia é que temos opções com as quais podemos tratar as pessoas.
A impressão causada pelo consenso da Academia Americana de Neurologia pode não refletir o fato de que você ainda tem uma grande variedade de tratamentos clínicos disponíveis, (bem como tratamentos não-médicos), ao considerar o tratamento para quem tem neuropatia diabética dolorosa. A mensagem principal não deve ser de que apenas uma medicação vá ser eficaz para todas as pessoas, mas sim, deve-se considerar o contexto clínico ao usar essas diretrizes. A verdade é que não temos muitos estudos comparativos, não temos muitos consensos que sejam capazes de nos dizer, com algum grau de certeza, que medicação vai funcionar para o indivíduo na sua frente no seu consultório em um determinado dia. Por favor, tome esse consenso pelo que ele é. Ele é muito forte e tem todo um contexto e embasamento na forma em que foi desenvolvido, mas no final das contas, ainda somos médicos e temos que usar nosso melhor julgamento clínico e a melhor evidência disponível juntos. Obrigado.
Washington (EUA) - Uma pesquisa traz esperança para a prevenção do mal de Alzheimer. Pesquisadores da Escola Médica de Harvard observaram por um período de sete a onze anos o cérebros de diversos voluntários. Eles não apresentavam nenhum tipo de problema de memória no início do estudo.
De acordo com a conclusão da pesquisa, divulgada nesta semana em uma revista da Academia Americana de Neurologia, 55% dos voluntários que tinham cérebros menores no início da pesquisa desenvolveram a doença. Enquanto isso, nenhuma pessoa do grupo de pessoas com tamanhos maiores avançou para o quadro de enfermidade. O Alzheimer também avançou em 20% dos colaboradores que tinham cérebros considerados de tamanho médio.
Desta forma, os pesquisadores concluíram que pessoas com cérebros menores têm três vezes mais propensão a desenvolver o Alzheimer os 10 anos seguintes do que aqueles com áreas maiores. Assim, o estudo pode contribuir para a prevenção da doença.
Fonte: O Dia
De acordo com o portal G1, uma pesquisa apresentada num encontro da Academia Norte-americana neurologia de localizou a região do cérebro responsável pelo sentimento de vergonha: “córtex cingulado anterior pregenual”.
A hipertensão pode levar a infarto, acidente vascular cerebral e insuficiência renal terminal. E, de acordo com pesquisa publicada na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia, também está ligada à maior propensão de desenvolver déficit cognitivo (de conhecimento) e problemas de memória e de habilidade de pensamento em quem está na meia-idade.
O estudo envolveu cerca de 20 mil pessoas a partir de 45 anos que nunca haviam tido um AVC ou mini-AVC. Desse total, 49,6% tomavam medicamentos para pressão alta e 7,6% apresentaram prejuízo cognitivo.
Os resultados apontam que a pressão diastólica elevada (menor número da leitura da pressão) leva ao enfraquecimento de pequenas artérias do cérebro, o que pode resultar no desenvolvimento de áreas de lesão cerebral. Para cada aumento de 10 pontos na leitura, as chances de ter problemas cognitivos se mostraram 7% mais altas.
"É possível que, com a prevenção ou o tratamento de pressão alta, nós poderíamos evitar o prejuízo cognitivo, que pode ser um precursor para a demência", disse o autor do estudo, Georgios Tsivgoulis, da Universidade do Alabama em Birmingham e membro da Academia Americana de Neurologia, ao site Science Daily.
Os cientistas avisam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a relação entre hipertensão e os problemas cognitivos.
As dicas de prevenção e controle da patologia são manter uma alimentação equilibrada, evitar a obesidade e o sedentarismo, medir a pressão pelo menos uma vez por ano, reduzir o consumo de álcool (se possível, abandoná-lo), deixar de lado o tabagismo e não se estressar. Vale lembrar que os hipertensos não podem parar o tratamento, que é para a vida toda.
fonte: Terra
Pode ser possível, dizem alguns pesquisadores. Programas na web para tratar a insônia estão se proliferando e dois pequenos, porém rigorosos, estudos sugerem que aplicativos online baseados em terapias comportamentais cognitivas podem ser eficientes.
"Há quinze anos, as pessoas teriam pensado que conseguir terapia de maneira remota era uma loucura", disse Bruce Wampold, professor de psicoterapia da Universidade de Wisconsin. "Mas conforme fazemos cada vez mais coisas eletronicamente, inclusive manter relações sociais, mais terapeutas passaram a acreditar que esta pode ser uma maneira eficiente de tratar algumas pessoas".
O primeiro estudo controlado de um programa online para insônia foi publicado em 2004. Mas os resultados eram difíceis de interpretar, porque mostravam benefícios similares para pessoas que usaram o programa e as no grupo de controle. Os dois novos estudos, realizados por pesquisadores no Estado de Virgínia e no Canadá, avançam nas evidências de que tais programas podem funcionar.
No estudo da Virgínia, intitulado SHUTi, os pacientes registram diários sobre seu sono ao longo de muitas semanas e o programa calcula uma janela de tempo durante o qual eles podem dormir. Os pacientes limitam o tempo que passam na cama geralmente ao tempo que realmente dormem.
O objetivo é consolidar o sono, e então gradualmente ampliar sua duração -- a mesma técnica que seria usada em caras terapias presenciais, disse Lee Ritterband, psicólogo da Universidade de Virgínia, que desenvolveu o programa.
Stella Parolisi, 65, enfermeira de Virgínia e paciente do estudo, disse que aderir ao rígido horário para o sono foi difícil, "mas no final, começou a valer a pena".
"Antes, se eu estivesse exausta, eu tentava ir cada vez mais cedo para a cama, o que era errado", ela disse. "Apenas me dava mais tempo para virar de um lado para o outro". Mas depois de usar o programa, ela começou a dormir durante pelo menos um período completo de quatro horas por noite.
O programa SHUTi, que dura noves semanas, aconselha os pacientes a sair da cama caso despertem e não consigam voltar a dormir em até 15 minutos. Também usa leituras, vinhetas, animações e exercícios interativos para ajudar os pacientes a lidarem com fatores que interferem no sono.
Por exemplo, o programa ajuda os pacientes a administrar pensamentos ansiosos, como a ideia de que não conseguirão funcionar sem oito horas sólidas de sono. Além disso, reforça a mensagem de que eles não trabalhem ou assistam TV na cama, limitem as luzes no quarto e evitem estimulantes como cafeína tarde no dia.
Em um pequeno e aleatório estudo controlado, que incluiu 45 adultos, aqueles que foram indicados para experimentar o programa online reportaram significativa melhora na eficiência do sono e diminuição do estado desperto durante a noite em relação aqueles que permaneceram na lista de espera.
Especificamente, a eficiência do sono dos participantes, uma medição da proporção de tempo gasto adormecido em relação ao tempo total na cama, melhorou 16% e o estado desperto durante a noite (minutos que o participante passa acordado durante a noite) caiu 55%. Os valores não mudaram significativamente no grupo de controle. Os resultados foram divulgados na edição do mês passado da revista The Archives of General Psychiatry.
"Os resultados foram muito impressionantes, quase incríveis", disse Jack Edinger, psicólogo do Centro Médico da Universidade de Duke.
O estudo canadense analisou um programa de cinco semanas que também enfatiza a restrição do sono, o controle de pensamentos negativos e evitar estímulos como luz e barulho no quarto. O programa também inclui leituras e clipes auditivos e vídeos para ensinar e reforçar suas mensagens.
Conduzido por Norah Vincent, psicóloga da Universidade de Manitoba, o estudo incluiu 118 adultos que foram aleatoriamente destinados ao programa ou à lista de espera.
"Eu gostei do fato de tudo ser feito pela intern", disse uma participante, Kelly Lawrence, 51, de Winnipeg, "porque quando você não consegue dormir não quer ter que levantar e ir fazer uma consulta com os médicos. Você não quer pegar a estrada".
O formato online facilitou arranjar ajuda com as crianças e outras responsabilidades e "pausar o programa e voltar a ele quando fosse necessário", ela concluiu.
Cerca de 35% daqueles que concluíram o programa descreveram sua insônia como "muito melhor", em comparação a apenas 4% daqueles que permaneceram na lista de espera .Os resultados foram publicados em junho no jornal Sleep.
Dr. Ritterband diz que planeja disponibilizar o programa online ao público, mas não antes de realizar estudos adicionais. Dr. Vincent também disse que irá comercializar seu programa, cobrando entre US$ 20 e US$ 30 dos participantes.
A terapia presencial pode não estar prontamente disponível a muitos dos insones, seja porque eles não têm acesso a um terapeuta treinado ou porque seus horários dificultam o agendamento.
"A comunidade dos estudos do sono reconhece que se todo o mundo que tem insônia aparecesse para tratamento hoje nós não teríamos como lidar com esta demanda", disse Lawrence Epstein, instrutor da Escola de Medicina de Harvard e diretor do Centro do Sono de Boston.
Ainda assim, Dr. Wampold, de Wisconsin, disse que algumas pessoas irão desconfiar da terapia online. Além disso, os terapeutas que tendem a ver a relação interpessoal entre médico e paciente como uma fonte fundamental de motivação e mudança provavelmente ficarão céticos em relação ao novo tratamento, ele disse.
Para muitos insones, segundo ele, "a perturbação de sono é apenas mais uma indicação de mais ou outros problemas que precisam de tratamento".
"E você não pode descobrir quais são eles", ele acrescentou, "sem um contato clínico e flexibilidade".
Leia mais sobre insônia
Fonte: Último Segundo
Como a acupuntura funciona?
A acupuntura tem sido usada pela medicina oriental por milhares de anos, sobretudo no tratamento da dor. Os efeitos benéficos levaram até a Força Aérea dos Estados Unidos a adotarem a acupuntura no tratamento de seus soldados nos campos de batalha.
Mas como a acupuntura funciona em nível celular, ou seja, qual é o mecanismo que faz com que a acupuntura de fato alivie a dor, é uma pergunta para a qual os cientistas ainda não têm uma resposta.
Capacidade do cérebro de regular a dor
Agora, usando imagens captadas do cérebro, pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA), conseguiram as primeiras evidências de que a acupuntura tradicional chinesa afeta a capacidade de longo prazo do cérebro para regular a dor.
Os resultados serão publicados no exemplar de Setembro da revista médica Journal of NeuroImage.
Mu-opioides
No estudo, os pesquisadores demonstraram que a acupuntura aumentou a disponibilidade de ligação dos receptores mu-opioides (MOR) em regiões do cérebro que processam e amortecem os sinais de dor - especificamente no cingulato, ínsula, caudato, tálamo e amígdala.
Acredita-se que os opioides que agem contra a dor, como a morfina, codeína e outros medicamentos, funcionam ao se ligar a esses receptores opioides no cérebro e na medula espinhal.
"A maior disponibilidade de ligação desses receptores está associada com uma redução na dor," explica Richard E. Harris, que é anestesiologista e coordenador da pesquisa.
Uma implicação desta pesquisa é que os pacientes com dores crônicas tratados com acupuntura poderão passar a reagir mais positivamente aos medicamentos opioides, uma vez que os receptores parecem ter maior disponibilidade de ligação," diz Harris.
Mesmos resultados, explicações diferentes
Esta descoberta também dá um novo estímulo ao campo da pesquisa em acupuntura, seguindo uma grande controvérsia recente sobre estudos que argumentam que a acupuntura simulada seria tão efetiva quanto a acupuntura real na redução das dores crônicas.
"É interessante que tanto os grupos que receberam acupuntura real quanto acupuntura simulada tenham apresentado reduções similares da dor. Mas os mecanismos que levaram à redução da dor em cada um dos casos são radicalmente diferentes," diz Harris.
fonte: Diário da Saúde
September 1, 2009 — Neurologists should be vigilant in tracking any new cases of Guillain-Barré syndrome after patients have received the H1N1 flu vaccine, say officials. The American Academy of Neurology (AAN) is teaming up with the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) to make sure doctors remain alert.
Guillain-Barré has been linked to several vaccines, including the preparation for the 1976 swine flu. In a statement issued by the AAN, experts said that although they do not expect the 2009 H1N1 vaccine to increase the risk for the autoimmune disease, this is a concern with any pandemic vaccine. "The active participation of neurologists is going to be critical for monitoring for any possible increase in Guillain-Barré following 2009 H1N1 influenza vaccination," AAN spokesperson Orly Avitzur, MD, said in a news release.
The H1N1 vaccine is currently in production. High-risk groups will be encouraged to receive the vaccine this fall. Infants, children, young adults, pregnant women, adults 25 years and older with underlying health conditions, and healthcare workers are considered good candidates for the vaccine.
Doctors are being asked to report adverse events using the standard CDC and US Food and Drug AdministrationVaccine Adverse Event Reporting System.
Guillain-Barré affects 1 to 4 people per 100,000 annually around the world. It causes respiratory failure requiring ventilation in an estimated 25% of people, and between 4% and 15% die.
The AAN guidelines on the treatment of Guillain-Barré are available online.
fonte: Medscape Medical News
August 28, 2009 — Overweight and obese individuals have significantly lower brain volume than their normal-weight counterparts, a finding researchers say puts these individuals at much greater risk for dementia, including Alzheimer's disease.
Results from a new imaging study reveal that, on average, obese subjects had 8% lower brain volume than normal-weight subjects and overweight subjects had 4% lower brain volume.
"That's a big loss of tissue and it depletes your cognitive reserves, putting you at much greater risk of Alzheimer's and other diseases that attack the brain," principal investigator Paul M. Thompson, PhD, from the Lab of Neuro Imaging, UCLA School of Medicine, in Los Angeles, California, said in a statement.
The study was published online August 6 in Human Brain Mapping.
Worldwide Problem
It is well known that obesity increases the risk for cardiovascular illness, including diabetes, hypertension, and stroke, all of which increase the risk for cognitive decline and dementia. However, the authors point out, it is not known whether these factors, specifically obesity and type 2 diabetes, are associated with specific patterns of brain atrophy.
The authors note that there are currently more than 1 billion overweight and 300 million obese individuals worldwide. In addition, 40% of men and 45% of women older than 70 years are either obese or have type 2 diabetes.
To examine gray- and white-matter volume differences in elderly subjects, the researchers used tensor-based morphometry to examine gray- and white-matter volume differences in 94 elderly subjects who remained cognitively normal for a minimum of 5 years after their scan.
Researchers used participants in the Cardiovascular Health Study (CHS) Cognition Study, a continuation of the CHS Dementia Study, which began in 2002/2003, to determine the incidence of dementia and mild cognitive impairment in a population of normal and mild cognitive-impairment-subjects identified in 1998/1999.
To define weight categories, they used the body mass index (BMI). Normal weight was defined as a BMI of 18.5 to 25.0 kg/m2; overweight was defined as a BMI of 25 to 30 kg/m2, and obese was defined as a BMI greater than 30 kg/m2. Subjects were classified as having type 2 diabetes if they met any 1 of the standard criteria for the disease.
Of the total study sample, 29 participants were normal weight, 51 were overweight, and 14 were obese.
Aging Effect
Multiple regression analyses revealed that BMI was negatively correlated with brain atrophy, and that type 2 diabetes and fasting plasma insulin levels were not. Specifically, the investigators found that a higher level of body tissue was associated with brain-tissue loss in the frontal and temporal lobes, the anterior cingulate gyrus, the hippocampus, and the basal ganglia.
Overweight individuals had brain loss in the basal ganglia, the corona radiate, and the parietal lobe. The authors report that negative correlations between body-tissue fat and brain structure were strongest in obese people, but were also seen in overweight people.
"The brains of obese people looked 16 years older than the brains of those who were lean, and in overweight people they looked 8 years older," said Dr. Thompson.
"It seems that, along with increased risk for health problems such as such type 2 diabetes and heart disease, obesity is bad for your brain. We have linked it to the shrinkage of brain areas that are targeted by Alzheimer's disease," study investigator Cyrus A. Raji, MD, from the University of Pittsburgh School of Medicine in Pennsylvania, said in a statement. "But that could mean that exercising, eating right, and keeping weight under control can maintain brain health with aging and potentially lower the risk for Alzheimer's and other dementias."
The researchers have disclosed no relevant financial relationships.
Hum Brain Mapp. Published online before print August 6, 2009. Abstract
Fonte: Medscape Neurology
Ultrassom focalizado
Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Criança, em Zurique (Suíça), terminou com sucesso o primeiro estudo em escala piloto de uma cirurgia cerebral não-invasiva. A nova técnica foi usada para operar 10 pacientes com dores neuropáticas.
A técnica, que permite a operação sem abertura do crânio, é chamada de ultrassom focalizado guiado por ressonância magnética.
A origem das dores crônicas nos pacientes tratados incluía a síndrome do membro fantasma em pacientes pós-amputação, danos nos nervos, derrame cerebral, neuralgia trigeminal e neuralgia após acometimento por herpes-zóster.
Os resultados das cirurgias, cuja técnica ainda está em estágio de pesquisas, serão publicados no próximo número do jornal médicoAnnals of Neurology.
Cirurgia sem penetração física no cérebro
"Este estudo demonstrou que nós podemos fazer cirurgias bem-sucedidas nas profundezas do cérebro sem abrir o crânio e sem penetrar fisicamente o cérebro com instrumentos cirúrgicos, algo que pareceria inimaginável há alguns poucos anos," comemora o Dr. Daniel Jeanmonod, neurocirurgião da Universidade de Zurique.
"Ao eliminar qualquer penetração física no cérebro, nós esperamos duplicar os efeitos terapêuticos da remoção cirúrgica invasiva no cérebro, sem os seus efeitos colaterais," diz o médico.
Precisão e exatidão extremas
Os resultados preliminares nos primeiros pacientes são consistentes com a terapia convencional, chamada ablação por radiofrequência, que é um procedimento invasivo e que envolve a realização de uma incisão na cabeça, a perfuração do crânio, a inserção de um eletrodo através do tecido cerebral normal até o tálamo, e o uso da radiofrequência para criar a lesão.
"Esta pesquisa demonstra que a cirurgia transcraniana de ultrassom focalizado guiador por ressonância magnética pode ser utilizada para produzir pequenas ablações termais com extrema precisão e exatidão nas regiões profundas do cérebro," diz Neal Kassel, que também faz parte da equipe que está desenvolvendo a nova cirurgia não-invasiva.
Cirurgia não-invasiva
Segundo Kassel, a principal vantagem do ultrassom focalizado é que ele é não-invasivo. Isto, em princípio, torna a cirurgia mais segura do que as convencionais porque ela evita os riscos de complicações associadas, como infecções, hemorragias e danos colaterais a estruturas sadias do cérebro.
Os resultados agora apresentados serão avaliados para que a nova cirurgia não-invasiva do cérebro possa passar para uma etapa de testes clínicos e de avaliação monitorada.
Fonte: Diário da Saúde