Objectivo dos investigadores é desenvolver uma prótese que ajude as pessoas com paralisia
Schwartz afirma que a tecnologia por trás desta proeza poderá levar à criação de extremidades controladas pelo cérebro para pessoas com lesões na espinal medula ou que sofram de doenças que tornem certas tarefas impossíveis.
Até agora, esta interacção entre o cérebro e uma máquina foi usada para controlar o movimento de um cursor no monitor de um computador. Schwartz e a sua equipa querem aplicar esta tecnologia às tarefas domésticas do mundo real.
Os macacos guiam o braço da mesma forma que mexem os seus membros, através de impulsos nervosos. A equipa de Schwartz recolheu os sinais através de um eléctrodo, do tamanho de meio rebite, que tinha sido implantado no cérebro do macaco. Esses impulsos eléctricos foram amplificados e transmitidos a um computador que controla o braço electrónico.
Schwartz afirmou que a sua equipa descobriu que certos neurónios relacionados com a função motora enviam mensagens rapidamente quando o macaco queria mover-se numa certa direcção. «O importante é que cada neurónio parece ter uma direcção preferencial», disse o investigador.
O cientista explicou que um macaco precisa de três dias para aprender a operar o braço e que depois continua a melhorar. Até agora a equipa treinou dois macacos que são sentados numa cadeira e atados para que usem a prótese para se alimentarem.
A meta final é conseguir desenvolver uma prótese controlada pelo cérebro que posso restabelecer as funções naturais de uma pessoa amputada ou que tenha problemas na espinal medula, que é a responsável pelos movimentos motores voluntários. No entanto, antes, desejam melhorar o sistema para que este incorpore a motricidade apurada dos dedos.
fonte: IOL