sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Obesidade está ligada a uma redução no volume de tecido cerebral

August 28, 2009 — Overweight and obese individuals have significantly lower brain volume than their normal-weight counterparts, a finding researchers say puts these individuals at much greater risk for dementia, including Alzheimer's disease.

Results from a new imaging study reveal that, on average, obese subjects had 8% lower brain volume than normal-weight subjects and overweight subjects had 4% lower brain volume.

"That's a big loss of tissue and it depletes your cognitive reserves, putting you at much greater risk of Alzheimer's and other diseases that attack the brain," principal investigator Paul M. Thompson, PhD, from the Lab of Neuro Imaging, UCLA School of Medicine, in Los Angeles, California, said in a statement.

The study was published online August 6 in Human Brain Mapping.

Worldwide Problem

It is well known that obesity increases the risk for cardiovascular illness, including diabetes, hypertension, and stroke, all of which increase the risk for cognitive decline and dementia. However, the authors point out, it is not known whether these factors, specifically obesity and type 2 diabetes, are associated with specific patterns of brain atrophy.

The authors note that there are currently more than 1 billion overweight and 300 million obese individuals worldwide. In addition, 40% of men and 45% of women older than 70 years are either obese or have type 2 diabetes.

To examine gray- and white-matter volume differences in elderly subjects, the researchers used tensor-based morphometry to examine gray- and white-matter volume differences in 94 elderly subjects who remained cognitively normal for a minimum of 5 years after their scan.

Researchers used participants in the Cardiovascular Health Study (CHS) Cognition Study, a continuation of the CHS Dementia Study, which began in 2002/2003, to determine the incidence of dementia and mild cognitive impairment in a population of normal and mild cognitive-impairment-subjects identified in 1998/1999.

To define weight categories, they used the body mass index (BMI). Normal weight was defined as a BMI of 18.5 to 25.0 kg/m2; overweight was defined as a BMI of 25 to 30 kg/m2, and obese was defined as a BMI greater than 30 kg/m2. Subjects were classified as having type 2 diabetes if they met any 1 of the standard criteria for the disease.

Of the total study sample, 29 participants were normal weight, 51 were overweight, and 14 were obese.

Aging Effect

Multiple regression analyses revealed that BMI was negatively correlated with brain atrophy, and that type 2 diabetes and fasting plasma insulin levels were not. Specifically, the investigators found that a higher level of body tissue was associated with brain-tissue loss in the frontal and temporal lobes, the anterior cingulate gyrus, the hippocampus, and the basal ganglia.

Overweight individuals had brain loss in the basal ganglia, the corona radiate, and the parietal lobe. The authors report that negative correlations between body-tissue fat and brain structure were strongest in obese people, but were also seen in overweight people.

"The brains of obese people looked 16 years older than the brains of those who were lean, and in overweight people they looked 8 years older," said Dr. Thompson.

"It seems that, along with increased risk for health problems such as such type 2 diabetes and heart disease, obesity is bad for your brain. We have linked it to the shrinkage of brain areas that are targeted by Alzheimer's disease," study investigator Cyrus A. Raji, MD, from the University of Pittsburgh School of Medicine in Pennsylvania, said in a statement. "But that could mean that exercising, eating right, and keeping weight under control can maintain brain health with aging and potentially lower the risk for Alzheimer's and other dementias."

The researchers have disclosed no relevant financial relationships.

Hum Brain Mapp. Published online before print August 6, 2009. Abstract

Fonte: Medscape Neurology

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cirurgia não-invasiva do cérebro vence mais uma etapa

Ultrassom focalizado

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Criança, em Zurique (Suíça), terminou com sucesso o primeiro estudo em escala piloto de uma cirurgia cerebral não-invasiva. A nova técnica foi usada para operar 10 pacientes com dores neuropáticas.

A técnica, que permite a operação sem abertura do crânio, é chamada de ultrassom focalizado guiado por ressonância magnética.

A origem das dores crônicas nos pacientes tratados incluía a síndrome do membro fantasma em pacientes pós-amputação, danos nos nervos, derrame cerebral, neuralgia trigeminal e neuralgia após acometimento por herpes-zóster.

Os resultados das cirurgias, cuja técnica ainda está em estágio de pesquisas, serão publicados no próximo número do jornal médicoAnnals of Neurology.

Cirurgia sem penetração física no cérebro

"Este estudo demonstrou que nós podemos fazer cirurgias bem-sucedidas nas profundezas do cérebro sem abrir o crânio e sem penetrar fisicamente o cérebro com instrumentos cirúrgicos, algo que pareceria inimaginável há alguns poucos anos," comemora o Dr. Daniel Jeanmonod, neurocirurgião da Universidade de Zurique.

"Ao eliminar qualquer penetração física no cérebro, nós esperamos duplicar os efeitos terapêuticos da remoção cirúrgica invasiva no cérebro, sem os seus efeitos colaterais," diz o médico.

Precisão e exatidão extremas

Os resultados preliminares nos primeiros pacientes são consistentes com a terapia convencional, chamada ablação por radiofrequência, que é um procedimento invasivo e que envolve a realização de uma incisão na cabeça, a perfuração do crânio, a inserção de um eletrodo através do tecido cerebral normal até o tálamo, e o uso da radiofrequência para criar a lesão.

"Esta pesquisa demonstra que a cirurgia transcraniana de ultrassom focalizado guiador por ressonância magnética pode ser utilizada para produzir pequenas ablações termais com extrema precisão e exatidão nas regiões profundas do cérebro," diz Neal Kassel, que também faz parte da equipe que está desenvolvendo a nova cirurgia não-invasiva.

Cirurgia não-invasiva

Segundo Kassel, a principal vantagem do ultrassom focalizado é que ele é não-invasivo. Isto, em princípio, torna a cirurgia mais segura do que as convencionais porque ela evita os riscos de complicações associadas, como infecções, hemorragias e danos colaterais a estruturas sadias do cérebro.

Os resultados agora apresentados serão avaliados para que a nova cirurgia não-invasiva do cérebro possa passar para uma etapa de testes clínicos e de avaliação monitorada.

Fonte: Diário da Saúde

Ecstasy pode estar relacionado à lesão cerebral aguda, diz pesquisa

São Paulo - Um estudo publicado pelo periódico "Neurology", jornal oficial da Academia Norte-americana de Neurologia, pode trazer mais um ponto sobre a questão dos malefícios do ecstasy para a saúde. A publicação descreve a história de um homem e uma mulher de 25 anos de idade que apresentaram lesão cerebral após crise epilépticas desencadeadas pela ingestão da droga. "O que se observou de mais impressionante foi que, com uma crise epiléptica de curta duração, de menos de dois minutos, os jovens apresentaram lesão no hipocampo", diz o médico Ricardo Teixeira, diretor do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB). "Isso significa que o ecstasy pode ter potencializado o efeito danoso que a crise epiléptica tem sobre o cérebro", completou.

Ele esclarece que o hipocampo está do lado esquerdo e direito do cérebro e tem forte ligação com a memória. Tanto é que essa região é uma das mais precocemente afetadas na doença de Alzheimer. Teixeira diz que ainda é cedo para afirmar que a droga foi o fator determinante nesse caso. "Esses indivíduos já poderiam ter uma predisposição à crise, que chegou às vias de fato talvez pelo uso da droga. No entanto, cada vez mais os estudos vêm provando a ligação entre o uso de ecstasy e os efeitos danosos ao cérebro."

Em novembro do ano passado, a revista inglesa "Brain" trazia novidades em relação aos malefícios da droga. Na ocasião, pesquisadores holandeses haviam selecionado cerca de 190 indivíduos entre 18 e 35 anos que nunca tinham consumido ecstasy e que eram considerados potenciais usuários em um futuro próximo: ou por já ter declarado tal intenção ou por ter amigos que usavam a droga.

Os voluntários fizeram diversas técnicas de neuroimagem e, após 12 meses, eles voltavam para um novo exame. O processo durou três anos. Durante esse tempo, 59 pessoas haviam usado a droga. Eles, então, foram comparados com 56 pessoas do grupo original que não tinham experimentado o ecstasy. O resultado revelou uma série de anormalidades cerebrais no grupo que havia usado a droga, tais como alteração na perfusão (passagem de um líquido por meio de um órgão) sanguínea, na estrutura da substância branca e maturação cerebral. O importante foi notar que essas alterações só foram adquiridas após o início do estudo, quando os voluntários não as apresentavam.

fonte: Abril.com

Enxaqueca aumenta risco de infarto, diz estudo

SÃO PAULO, 25 de agosto de 2009 - Um estudo publicado na última edição do periódico Neurology, jornal oficial da Academia Americana de Neurologia, confirma que a enxaqueca vai muito além das crises de dor de cabeça: a doença está associada a um maior risco de eventos vasculares como o infarto do coração e derrame cerebral.

Vinte e oito mil mulheres norte-americanas com mais de 45 anos de idade foram acompanhadas por doze anos, sendo que 13% delas eram portadoras de enxaqueca. As mulheres com enxaqueca sem aura não apresentaram maior risco de eventos vasculares. Vale lembrar que aura são sintomas que acompanham a dor de cabeça como alterações visuais e da sensibilidade, e que ocorrem em 25% das pessoas que têm enxaqueca.

No estudo, as mulheres com enxaqueca com aura e crises frequentes (pelo menos uma vez por semana) tiveram risco de derrame cerebral quatro vezes maior. Mesmo aquelas com crises pouco frequentes ou seja, menos de uma por mês também apresentaram maior risco vascular, com chance duas vezes maior de ter um infarto do coração quando comparadas às mulheres sem enxaqueca.

Segundo o doutor Ricardo Teixeira, doutor em Neurologia pela Unicamp, esses resultados não devem gerar pânico em quem têm enxaqueca com aura, já que o risco absoluto de eventos vasculares é baixo: das 180 mulheres com enxaqueca com aura, apenas duas delas apresentaram um infarto do coração e quatro delas um derrame cerebral ao longo de 12 anos.

Entretanto, é importante o recado de que indivíduos com enxaqueca com aura já saem à frente das outras pessoas com risco maior de eventos vasculares, e por isso devem evitar e controlar a todo custo outros fatores de risco como o tabagismo e, no caso das mulheres, o uso do hormônio estrogênio.

fonte: JB On Line

sábado, 22 de agosto de 2009

Cientistas estudam anfíbio 'monstro' para tratar regeneração de membros

Cientistas da Universidad Nacional Autónoma de Mexico (UNAM) estão estudando a capacidade regenerativa do axolotle - anfíbio com três pares de brânquias externas - para tentar aplicá-la à medicina.

O anfíbio, nativo de alguns canais do Lago Xochimilco, na Cidade do México, possui, segundo especialistas, uma das maiores capacidades regenerativas do planeta, podendo regenerar extremidades completas do corpo até pedaços de cérebro.

cortesia de Jesús Chimal
O anfíbio nativo do México, e conhecido como axolotle, possui uma das maiores capacidades regenerativas do planeta
UOL CIÊNCIA E SAÚDE
UOL BICHOS
Essa capacidade chamou a atenção de cientistas de várias partes do mundo, que vêm estudando e modificando seu código genético para encontrar formas de ajudar pacientes que tiveram membros amputados ou sofrem de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos já doou mais de US$ 6 milhões a pesquisas sobre o anfíbio de 20 centímetros de comprimento, com a esperança de que algum dia seja desenvolvida uma tecnologia capaz de ajudar, por exemplo, veteranos de guerra.

"No México, estamos tentando identificar as moléculas que ajudam a regeneração, com o objetivo de extrapolar esta capacidade regenerativa aos humanos", disse o biólogo Jesús Chimal, pesquisador da UNAM.

"Nas experiências que estamos realizando, às vezes cortamos extremidades dos axolotes e tentamos detectar os fatores que reprimem a regeneração", diz ele.

Astecas

O anfíbio é um velho conhecido dos mexicanos e é chamado de "monstro aquático" por causa de sua aparência física, semelhante a de um girino gigante, com uma longa cauda e quatro patas.

Os astecas, que comiam axolotes e os usavam na cura de doenças, acreditavam que o animal era a reencarnação do deus do raio fulminante Xólotl, que teria se metamorfoseado para evitar que fosse sacrificado.

Apesar de estar em risco de extinção, o axolotle se reproduz com facilidade em laboratório, principalmente na Alemanha e nos Estados Unidos. De fato, hoje em dia há mais axolotes em cativeiro do que em seu habitat natural.

Alguns cientistas acreditam que dentro de duas décadas os humanos serão capazes de regenerar suas extremidades como fazem os axolotes, mas outros pesquisadores são mais cautelosos.

"Não se pode falar em prazo, é muito arriscado", disse Chimal, particularmente porque há pesquisas que ainda não foram publicadas e estão em processo de elaboração.

"Nos humanos, já vimos casos de regeneração da ponta dos dedos, mas nada além disso. Espero poder ter a sorte de ver, algum dia, a regeneração de um elemento esquelético. Por que eles sim e nós não?", se pergunta o biólogo.

fonte: UOL

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Olhar fotos de doces pode ajudar a emagrecer, diz estudo

Olhar fotos de bolos, doces e outras tentações pode ajudar mulheres decididas a emagrecer a manter o compromisso, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa em Psicologia e Saúde da Universidade de Utrecht, na Holanda, divulgado pela revista "New Scientist".


De acordo com a psicóloga Floor Kroese, autora do estudo, a tentação pode aumentar o autocontrole das mulheres que estão fazendo dieta.

Arquivo Folha Imagem
Segundo a psicóloga, a visão de alimentos tentadores nem sempre leva à vontade de satisfazer o desejo de comê-los
QUER EMAGRECER? FIQUE SABENDO
MALHAR EM EXCESSO PODE VICIAR
NOTÍCIAS SOBRE DIETA
Para testar a teoria, Kroese e seus colegas dividiram 54 estudantes do sexo feminino em dois grupos e pediram que um deles olhasse a fotografia de um bolo de chocolate e o outro de uma flor, sob o pretexto de um teste de memória.

Os pesquisadores então perguntaram às mulheres sobre seus planos de manter uma dieta saudável e ofereceram a elas a escolha entre um biscoito de chocolate ou um de aveia, como lanche.

As mulheres que viram a fotografia do bolo de chocolate demonstraram uma maior propensão em manter uma dieta saudável do que as estudantes que viram a foto da flor.

As estudantes que viram o bolo também demonstraram maior preferência pelo biscoito de aveia - que testes anteriores mostraram ser visto por elas como a opção mais saudável.

Tentações

Segundo a psicóloga, a visão de alimentos tentadores nem sempre leva à vontade de satisfazer o desejo de comê-los.

"Parece que ver uma comida tentadora lembrou às mulheres de seu objetivo de cuidar do peso, e fez com que elas agissem de acordo."

A psicóloga sugere colar fotos de comidas tentadoras na porta da geladeira para ajudar a lembrar do objetivo de perder peso.

Kroese alerta, no entanto, que o resultado parece só se aplicar às mulheres que querem perder peso, e que não está claro como o resto das pessoas reagiria às fotos.

fonte: UOL

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mutação de gene explica menor necessidade de dormir

  • A mutação rara de um gene pode explicar a razão por que algumas pessoas precisam de dormir menos do que outras, revela um estudo da revista científica Science

Investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, liderados pela professora de neurologia Ying-Hui Fu, identificaram uma mãe, de 69 anos, e uma filha, de 44 anos, que durante toda a vida tiveram menos necessidade de dormir do que a maioria dos indivíduos.

As duas mulheres, com mutações no gene que regula o relógio biológico (DEC2), precisavam de dormir apenas seis horas por noite, enquanto o tempo médio necessário para cada pessoa permanecer saudável varia entre sete e nove horas.

fonte: Visão

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Neuroliderança foi objeto de palestra nesta segunda

O renomado neurocientista Alex Born, autor de várias obras motivacionais e conferencista de renome, ministra palestra nesta segunda (27) em Aquidauana, no plenário da Câmara Municipal, sobre neuroliderança. Sua presença faz parte das comemorações dos 65 anos da Associação Comercial e Empresarial de Aquidauana (ACEA).

Born, que é também consultor, explicará que estudos da neurociência aplicados à liderança podem contribuir para que líderes e corporações comecem a entender onde e como se processam as habilidades ligadas à liderança.

“A capacidade de desenvolver lideranças com base no conhecimento do cérebro, das conexões neurais e da forma como a nossa mente reage diante de determinados estímulos pode contribuir para um melhor direcionamento das ações cotidianas que envolvem a liderança”, defende.

Com a palestra desta segunda (realizada em 27/07) e o enfoque de amanhã - sobre neuromarketing – a ACEA deseja ajudar empresas e profissionais a alcançarem melhores resultados. O release do programa faz dois questionamentos: “Quantas vezes um bom produto não emplaca no mercado? Ou um ótimo profissional não consegue atingir seus objetivos?”

Boa programação

Desde a semana passada a Associação Comercial e Empresarial de Aquidauana tem desenvolvido atividades para festejar a data histórica. Diversas palestras com profissionais locais, em áreas de interesse público, já foram ministradas.

No sábado, houve um café da manhã e inauguração da galeria de ex-presidentes. Entre os homenageados presentes estavam o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB), o Gerente de Governo Marcus Chebel e a historiadora Hermenegilda Correa Bueno, dos quadros da Gerência de Produção. Todos já presidiram a ACEA.

fonte: Difusora1340

Exposição ‘Cérebro‘ está em cartaz no Porão das Artes

A exposição 'Cérebro - O mundo dentro da sua cabeça' está em cartaz no Porão das Artes, no Prédio da Bienal e mostra detalhadamente quais áreas do cérebro são responsáveis por quais funções. Mas a ciência também já descobriu que o cérebro, depois de uma lesão, é capaz de criar novas conexões, é capaz de se adaptar.

A exposição aborda todas as questões que envolvem o funcionamento cerebral, dos neurônios à química, dos sonhos ao desenvolvimento da linguagem, da depressão à doença de Alzheimer e ajuda a desmistificar o órgão mais essencial do nosso corpo.

Desenvolvida em colaboração com o National Institutes of Health, The Society for Neuroscience e The Dana Alliance for Brain Initiatives, tem o objetivo de atrair visitantes de todas as idades e ajudar as pessoas a entenderem o complexo funcionamento do cérebro humano, facilitando a compreensão de temas ligados a doenças e disfunções cerebrais.

Não é só o cérebro humano que tem espaço. O cérebro de animais também faz parte da mostra. O humano pesa, em média, dois quilos; o do pato, quase cinco gramas e o do tubarão é menor ainda que o do pato.

A mostra fica em cartaz até 26 de outubro. O ingresso custa R$ 40,00 e está à venda no local ou no site www.ingressorapido.com.br. O Porão das Artes fica na Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº.

fonte: A Tribuna On Line

Teste médico faz cálculo das probabilidades e duração de depressão

Um teste desenvolvido por cientistas de sete países permitirá aos médicos de família averiguar que probabilidade tem um paciente de sofrer uma depressão e qual será sua duração aproximada.

A ferramenta médica, denominada Predict, foi verificada em mais de 9 mil pessoas que receberam seus médicos no Chile, Reino Unido, Espanha, Portugal, Holanda, Eslovênia e Estônia, e consiste em uma bateria de perguntas que podem ser respondidas de forma presencial ou pela Internet.

Para desenvolver a aplicação, os cientistas reuniram 1.100 doentes em cada país, de 18 a 75 anos, em hospitais urbanos e rurais, e puderam identificar 11 fatores que antecipam a depressão.

Francisco Torres, professor da Universidade de Granada que lidera o projeto na Espanha, informou nesta quarta-feira, 7, que, após o desenvolvimento da aplicação, o objetivo é de difundi-la entre os médicos de família dos países participantes do projeto para que a incorporem às suas práticas clínicas de rotina.

Torres ressaltou a “importância” de que se generalize seu uso nos hospitais, por ser a depressão “a doença mais importante de todas as patologias humanas por sua freqüência e por seu poder de incapacitar”.

A depressão representa 16% de toda a carga de doenças no mundo e calcula-se que ocupará o segundo posto, após as doenças cardiovasculares, como causa global de invalidez em 2020, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Banco Mundial.

O projeto de pesquisa Predict foi comandado pelo professor Michael King, do University College of London, e contou com um orçamento de mais de 2 milhões de euro (cerca de 3 milhões de dólares).

Seus resultados foram publicados em revistas científicas como BMC Public Health, Brit Journal of Psychiatry e Archives of Geral Psychiatry.

fonte: Aracatnet

Estudo aponta que derrames silenciosos são comuns em hipertensos

Derrames "silenciosos" – que não resultam em sintomas aparentes, mas causam danos ao cérebro – são comuns em pessoas com mais de 60 anos que apresentam pressão alta, segundo estudo publicado na última edição da revista médica Neurology.

Pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austrália, acompanharam, por dez anos, 477 pessoas com idades entre 60 e 64 anos. Inicialmente, 7,8% tinham infartos lacunares silenciosos – pequenas áreas de dano no cérebro que não apresentaram sintomas, mas eram vistos na ressonância magnética. E, até o final do estudo, um adicional de 1,6% dos voluntários desenvolveu esse tipo de derrame.

As análises mostraram que pessoas com pressão alta são 60% mais propensas a ter derrames "silenciosos" do que pessoas com pressão normal. Além disso, pessoas com um outro tipo de dano pequeno no cérebro chamado "hipersinais em substância branca" tinham quase cinco vezes mais chances de ter os derrames silenciosos.

"Esses derrames não são verdadeiramente silenciosos, porque eles são associados a problemas de memória e pensamento, e são uma possível causa de um tipo de demência", explicou o pesquisador Perminder Sachdev, líder do estudo. "A pressão alta é muito tratável, então, isso pode ser um forte alvo para prevenir doença vascular", concluiu o especialista.

fonte: GazetaWeb

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fumantes de meia idade correm mais risco de demência

Pessoas de meia idade que fumam regularmente e são também diabéticas ou sofrem de pressão alta tem muito mais propensão a desenvolverem mal de Alzheimer ou outras formas de demência, segundo um estudo publicado pelo Jornal Britânico de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria.

Fumantes com idades entre 46 e 70 anos aumentam em até 70% os riscos de desenvolverem perda de memória crônica. Os diabéticos e fumantes mais do que dobram os riscos de terem demência por causa da sua condição, enquanto fumantes com pressão alta aumentam em 60% seus riscos em comparação com pessoas sãs, conforme explica um artigo do jornal The Guardian.

A pesquisa britânica aconselha que os fumantes de meia idade devem deixar imediatamente o hábito e mudar seu estilo de vida para ajudar no controle das duas condições médicas, a fim de diminuir os riscos de sucumbirem a doenças de desgaste mental incuráveis.

O estudo não encontrou evidências de relação entre obesidade e colesterol alto com demência.

Em declaração ao jornal The Guardian, Neil Hunt, diretor da Alzheimer Society, afirmou que "a demência é um dos maiores medos das pessoas em idades mais avançadas, mas poucas percebem que existem coisas que podem ser feitas para reduzir o risco de desenvolver esta condição devastadora".

"Este estudo fortalece as evidências de que um coração saudável significa um cérebro saudável", acrescentou.

fonte: Terra


O Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu aplicar uma censura pública à psicóloga que oferecia terapia para homossexualismo

Ela já havia sido condenada à censura pública no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro em 2007. Resolução do CFP de 1999 proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento.

A terapeuta estava sujeita à suspensão do exercício profissional por 30 dias ou, até mesmo, à cassação do registro. Entretanto, os conselheiros decidiram, por unanimidade, que a censura pública era a medida mais adequada no caso.

Para Igo Martini, presidente do Centro Paranaense de Cidadania, um das entidades filiadas a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), a não cassação do registro de Rozângela significa afirmar que é possível curar um homossexual. "Vamos recorrer da decisão em todas as instâncias. Precisamos que essa senhora pare de atuar. Já temos, inclusive, notícias de outros profissionais que têm atuado de mesma forma que ela, principalmente ligados a religiões", disse.

Em seu blog na internet, Rozângela, que é evangélica, se diz perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, no que ela chama "Ditadura Gay". Para a psicóloga, as pessoas não são homossexuais, mas "estão" homossexuais.

Para defender sua tese, ela cita a classificação da Organização Mundial de Saúde que divide a orientação sexual em bem aceita/assumida pela pessoa (egossintônica) ou mal aceita (egodistônica). "Então, em pessoas cuja homossexualidade seja egodistônica, respeitando a motivação individual para efetuar as mudanças que elas mesmas desejarem, o estado homossexual é passível de mudança", escreve.

Para a militância LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), tal opinião contribui para o preconceito e a negação do homossexualismo tanto pela pessoa quanto pela família, ao postular que existe cura. "Esse tratamento é charlatanismo, pois tanto OMS quanto o Conselho Internacional de Psiquiatria declara que o homossexualismo não é doença nem transtorno mental. Mesma coisa dizer que vai curar a Aids", fala Igo. "O sofrimento vem da pessoa não aceitar sua condição, não viver bem consigo mesma. Os homossexuais sofrem ainda mais por conta de profissionais como essa senhora e de religiosos que dizem que isso é pecado. Essa postura contribui para que cada vez mais pessoas não saiam do armário", continua.

fonte: RedePsi

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aparelhos domésticos apresentam sensibilidade maior que 90% para o diagnóstico da apnéia do sono, diz estudo

A apnéia obstrutiva do sono, melhor chamada de síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), é caracterizada por um estreitamento recorrente, completo ou parcial, das vias aéreas respiratórias superiores durante o período do sono.

O resultado deste processo são períodos de apnéia (falta total da respiração), queda dos níveis de oxigênio no sangue e despertares frequente, acarretando sonolência, irritabilidade e fadiga durante o dia.

Embora o exame padrão para o diagnóstico da SAOS seja a polissonografia (PSG), que apresenta o inconveniente do paciente ter que dormir em um laboratório do sono, novos aparelhos portáteis de uso domiciliar poderão ser muito úteis para o diagnóstico desta doença.

A utilização de aparelhos portáteis de monitorização respiratória (APMR) foi proposta para o diagnóstico da SAOS.Um estudo teve como objetivo principal avaliar a acurácia dos APMR utilizados em casa para o diagnóstico da SAOS , comparando os seus resultados com o exame da PSG.

Os pacientes com suspeita de SAOS foram submetidos, de forma aleatória, a exames com APMR . Cento cinquenta e sete indivíduos (73% homens, com idade média de 45 anos) foram estudados.Um total de 149 comparações foram consideradas válidas entre os exames feitos através de APMR em laboratório e 121 exames com APMR realizados em casa. Comparados com a PSG, os exames realizados com APMR no laboratório demonstraram uma sensibilidade de 95,3% e especificidade de 75% para o diagnóstico de SAOs. Os exames realizados com APMR no domicílio apresentaram uma sensibilidade de 96% e especificidade de 64%.

Os autores do estudo concluem que os APMR aumentarão as possibilidades de um diagnóstico correto e, consequentemente, um tratamento dos casos de SAOS em populações em todo o mundo.

fonte: Portal do Coração

Cafeína pode ser útil no tratamento da Doença de Alzheimer

  • Nos últimos tempos, sucedem-se os estudos demonstrando o efeito protector da cafeína em relação ao desenvolvimento de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa sem cura. Tudo começou em 2002, com a publicação de um artigo de dois investigadores portugueses. Esta é a história desse artigo pioneiro, no 'European Journal of Neurology'

Um estudo publicado esta semana no Journal of Alzheimer Disease mostra que uma dose de cafeína equivalente a cinco chávenas diárias de café permite reduzir significativamente, no cérebro e no sangue de ratos idosos com Alzheimer, os níveis da proteína ligada à doença, diminuindo também os seus sintomas. Este é só o último de uma série de estudos nesta área, que se iniciaram no final da década de 90, pela mão de dois portugueses: Luís Maia e Alexandre Mendonça. Um pioneirismo que tem uma história e cujo futuro parece promissor.

Psicólogo de formação, Luís Maia decidiu fazer no final da década de 90 um mestrado diferente. Rumou à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e foi aceite no mestrado de neurociências. Sob a orientação de Alexandre Mendonça, neurologista e especialista em doenças neurodegenerativas no Hospital de Sta. Maria, em Lisboa, o hoje professor e investigador da Universidade da Beira Interior lançou-se numa investigação que acabou por um abrir um novo caminho.

"Em 1999 saiu um artigo de cientistas norte-americanos, no qual se relatava um efeito neuro-protector da nicotina na doença de Parkinson", contou ao DN Luís Maia. Por essa altura, estavam também a ser desenvolvidos estudos para se perceber que factores poderiam ser neuroprotectores no envelhecimento. As xantinas, substâncias-primas da cafeína, tinham bons resultados em ensaios clínicos, em alguns países, e deste contexto surgiu a ideia de estudar a cafeína - um dos produtos "mais consumidos do mundo", sublinha Luís Maia -, em relação à doença de Alzheimer.

"Lembrámo-nos de trabalhar com os doentes do Serviço de Neurologia do Hospital de Sta. Maria, olhando para a sua história de vida, e tentar perceber se a cafeína podia ser isolada como factor neuroprotector da doença", conta.

A pergunta era arriscada e o resultado poderia ter sido negativo. Mas o que aconteceu foi o contrário. "Utilizámos uma metodologia muito refinada, o estudo de caso- -controlo emparelhado", explica o psicólogo.

Durante um ano, foram avaliados 72 doentes de Alzheimer e comparados com 72 pessoas saudáveis com características de género, sociodemográficas, de idade e de escolaridade idênticas. "Para encontrarmos as pessoas tivemos de contactar mais de 150", lembra o investigador.

Os resultados compensaram. Comparando a ingestão de café dos doentes nos 20 anos que antecederam o diagnóstico, com o mesmo período nas pessoas saudáveis, e também no pós-diagnóstico para os primeiros e no mesmo período para os saudáveis, verificou-se que os saudáveis haviam ingerido mais do dobro do café no primeiro período considerado, e quase o quádruplo no segundo. Conclusão: quem não consome café tem um risco acrescido em 40% de desenvolver a doença de Alzheimer.

Estava aberto caminho a novos estudos. Alexandre Mendonça continua a desenvolver investigação na área. Luís Maia continua a trabalhar em doenças neurodegenerativas. Mas, cafeína, só nas duas a três chávenas que bebe todos os dias.

fonte: DN Ciência

Tabagismo acelera piora da esclerose múltipla, diz estudo

O tabagismo pode acelerar a progressão da esclerose múltipla, concluiu um estudo publicado no "Archives of Neurology''. Essa é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central em adultos jovens.

Pesquisadores do Brigham and Women's Hospital, da Harvard Medical School e do Massachusetts General Hospital, em Boston (EUA), acompanharam 1.465 pacientes com esclerose múltipla por cerca de três anos. Em média, os participantes tinham 42 anos e apresentavam a doença havia 9,4 anos.

Pouco mais da metade (53,2%) nunca havia fumado, 29,2% haviam sido fumantes no passado e 17,5% eram fumantes ativos. A progressão da esclerose múltipla foi avaliada por meio de características clínicas e de exames de ressonância magnética.

Os resultados mostram que os fumantes sofriam de uma forma significativamente mais severa da doença no início do estudo e apresentavam mais a forma primariamente progressiva da doença, caracterizada por um declínio progressivo das capacidades neurológicas, em vez do tipo remitente-recorrente -ou surto-remissão.

Um grupo de 891 pacientes foi avaliado ainda em relação à taxa de conversão da forma de surto-remissão para secundariamente progressiva, declínio constante que ocorre a seguir.

Ao longo do estudo, 72 pacientes experimentaram essa progressão -que foi mais rápida em fumantes atuais comparados com os que nunca fumaram e similar entre ex-fumantes e os que nunca fumaram.

Para Antonio Pereira Gomes Neto, vice-coordenador do Departamento de Neuroimunologia da Academia Brasileira de Neurologia e coordenador do Centro de Atenção ao Paciente Portador de Esclerose Múltipla da Santa Casa de Belo Horizonte, trata-se de um estudo grande, feito por um serviço médico importante e publicado em uma revista respeitada, mas que não é definitivo.

"É um trabalho a ser olhado com carinho, porque é provável que as substâncias tóxicas do cigarro contribuam para o agravamento da esclerose múltipla, mas não significa que o cigarro tenha uma influência definitiva'', afirma. Ainda assim, ele acredita que todos os médicos devem avisar seus pacientes fumantes que têm a doença sobre a descoberta.

Para o neurologista Rodrigo Barbosa Thomaz, do hospital Albert Einstein e do Centro de Atendimento e Tratamento da Esclerose Múltipla da Santa Casa de São Paulo, o cigarro pode contribuir para acelerar a transição entre as duas fases da doença, mas não isoladamente.

"Mais estudos precisam ser realizados para comprovar essa hipótese. Existem outros fatores inerentes ao paciente e à doença em si que contribuem para que a transição seja mais rápida'', afirma.

fonte: UNIDIAG

Habilidade linguística protege contra Alzheimer

Pessoas que apresentam as habilidades linguísticas mais desenvolvidas quando jovens têm mais chances de permanecer com a mente afiada na velhice, mesmo se desenvolverem anormalidades cerebrais similares às da doença de Alzheimer, segundo estudo publicado esta semana na revista Neurology.

Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, destacam que os cientistas há muito se perguntam por que algumas pessoas com placas e emaranhados no cérebro – características do Alzheimer – tem suas habilidades mentais intactas durante toda a vida.

No novo estudo, os cientistas avaliaram amostras do cérebro de 38 freiras católicas falecidas – dez com doença de Alzheimer assintomática no momento da morte, dez que tinham manifestação da doença, cinco com distúrbio cognitivo leve e 13 sem problemas cognitivos ou lesões cerebrais – e a redação de 14 delas, escritas quando tinham cerca de 20 anos de idade.

Segundo os autores, as redações da juventude daquelas que tinham a doença sem manifestação dos sintomas eram mais densas em ideias (média de ideias expressas a cada dez palavras), em comparação com os textos das freiras que acabaram tendo doença de Alzheimer ou problema cognitivo leve. Mas não houve diferenças significativas na complexidade gramatical entre as redações.

Além disso, as análises indicaram que as freiras do primeiro grupo – que apresentavam as características da doença, mas não manifestavam sintomas – tinham neurônios maiores, com maiores núcleos e nucléolos, do que aquelas com distúrbio cognitivo leve. E aquelas com a doença de Alzheimer manifesta apresentaram um "encolhimento" dos neurônios em relação ao grupo controle.

Os pesquisadores destacam que o estudo mostra a capacidade do cérebro de se adaptar e se modificar para compensar a doença. "É possível que os neurônios se tornem maiores para compensar o dano feito pelas proteínas tóxicas produzidas na doença de Alzheimer", explicam os autores. "Enquanto o núcleo e o nucléolo da célula podem aumentar porque eles fazem mais DNA e RNA para reparar esse dano", concluem.

Embora o estudo seja pequeno, os cientistas revelam estarem fascinados com a possibilidade de as habilidades mentais aos 20 anos de idade indicarem a capacidade de o cérebro resistir a certas doenças neurodegenerativas mais tarde. Porém, mais estudos são necessários para confirmação.

fonte: GazetaWeb