quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Reunião de Equipe



Realizada reunião para discussão do diagnóstico de área, divisão de micro-áreas e protocolos de vacinação. Médico Renato Gama fecha SIAB de novembro com 136 atendimentos de demanda espontânea, mesmo antes do trabalho de visitação dos ACS.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Estudo relaciona Parkinson e melanoma

Um estudo publicado na revista “Neurology”, resultante da análise de vários trabalhos, revelou que as pessoas com doença de Parkinson têm um risco significativamente maior de desenvolver melanoma, o tipo mais perigoso e letal de cancro da pele.

Segundo Honglei Chen, cientista do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental dos EUA e líder desta investigação, os estudos anteriormente realizados para relacionar ambas as doenças “não foram conclusivos”. Dadas estas incertezas, o grupo de cientistas quis explorar um grupo maior de estudos para verificar se a relação entre as patologias seria consistente.
A investigação baseou-se em 12 estudos, realizados entre 1965 e 2010, que analisavam a possível associação entre a doença de Parkinson e o melanoma. Na maioria das conclusões, o número de pacientes que sofria de Parkinson e de melanoma, ao mesmo tempo, não ultrapassava os dez casos, mas a análise global põe claramente em evidência a existência de uma relação entre as duas doenças.

O novo estudo verificou que os homens com a doença de Parkinson tinham o dobro da probabilidade de apresentar melanoma, em comparação com o restante da população, enquanto as mulheres na mesma situação foram 1,5 vezes mais propensas. Não foi encontrada, porém, uma relação clara entre Parkinson e cancro da pele do tipo não-melanoma.

"Os pacientes que sofrem de Parkinson têm em geral menos riscos de contrair um cancro, em particular os relacionados com o tabagismo, mas podem ter um risco maior de melanoma", resumiu Honglei Chen, acrescentando que "uma das explicações possíveis para esta relação entre Parkinson e melanoma é que as duas doenças podem ter em comum factores de risco genéticos ou ambientais”. O investigador sublinhou também que, “no entanto, o conhecimento desta ligação é muito preliminar”.

Fonte: Ciência Hoje

Vitamina D traz resultados positivos na prevenção de doenças

Fundamental para a saúde e fácil de ser adquirida, a vitamina D pode prevenir inúmeras doenças. Sua reposição não depende de muito esforço, bastando ficar exposto ao sol, em média, 20 minutos por dia.

Cícero Coimbra, neurologista e professor do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), realiza pesquisas sobre os benefícios da vitamina D nos casos de esclerose múltipla.

“Durante as pesquisas, pude perceber que a maioria das pessoas que tem o problema está com níveis de vitamina D inferiores aos da avaliação normal; quanto mais baixo for o nível de vitamina D, mais grave é a doença, e a documentação de uma dada quantidade de vitamina D já provoca redução de mais de 50% das crises”, finaliza o médico.

O especialista afirma que, além da esclerose múltipla, a substância pode prevenir doenças como 17 variedades de câncer, derrame, hipertensão, espondilite, artrite, vitiligo, diabetes, depressão, osteoporose, psicológicas, entre muitas outras.

Segundo Coimbra, a maneira mais fácil e eficaz de adquirir essa rica vitamina é tomar sol no início da manhã ou no final da tarde, quando os raios ultravioletas não estão tão fortes.

“É importante ter em mente que o resultado não é o mesmo com o sol do meio-dia, que provoca câncer de pele”, orienta o médico.

Existem outras formas de garantir a substância. Alimentos como óleo de peixes, laticínios, gema de ovo, azeite de oliva, cereais integrais e frutas secas têm doses de vitamina D. Suplementos também são uma opção, mas só devem ser consumidos sob orientação médica.


Redação: Gabriel Medeiros
Fonte: EBand

Pergunta de Webletor sobre dificuldade de concentração

Bom dia sou Policial militar do estado de Pernambuco e estundante do curso de Bacharelado de Enfermagem, tenho 32e moro na cidade de caruaru, queria tirar uma duvida ou se puder me ajudar. Tenho uma vida corrida, ou seja, trabalho todos os dias de seg. a sex. e as vezes ainda trabalho no sábado a noite, e na semana que trabalho todos os dias quando largo por volta de 3 a 4 horas venho da cidade que trablaho e chego exausto, pois me acordo todos os dias de 6 horas independente se é feriado ou não, devido a isso não sei ao certo, não tô conseguindo me concentrar , decorar ou are mesmo associar o aprendizado, estudo muito me dedico ao maximo ao meu curso mas quando to estudando por exemplo se eu tiver um questionário ou um pequeno texto mesmo que eu estude durante 1 hora, logo depois se passar um pouco de tempo não lembro mais oq eu estudei e como meu curso e puxado como na cadeira de anatomia que é demais vc entender um pouco os sistemas. Antes eu posso falar dessa forma que eu engolia o livro agora não consigo nem comer uma folha de estudo. Aguardo uma resposta.

Prezado M.,
Agradeço por sua interação conosco por meio do site. Fico especialmente feliz por ter notícias vindas de Caruaru. Tive oportunidade de trabalhar como voluntário do Ministério da Saúde em Pernambuco quando da enchente no ano passado. Cheguei a levar pacientes de Barreiros e Palmares em ambulância do SAMU para o Hospital Regional de Caruaru, quando conheci rapidamente esta bela cidade.
Não é de se admirar sua fadiga. Sua proporção trabalho/ repouso está seriamente comprometida. Sabemos do desafio que consiste o trabalho com segurança pública e o estudo numa carreira tão complexa como a enfermagem.
A receita de sua melhora não seria somente de medicamentos. Férias, lazer e repouso precisam ser cogitados. Algumas corporações oferecem licenças ou horários especiais de trabalho para estudantes em sua situação.
Medicamentos naturais como Gingko biloba podem ajudar e podem ser comprados sem receita médica.
Fico à sua disposição para dúvidas adicionais.
Att,
Renato Gama.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Neuropatia diabética: interpretando o novo consenso| Medcenter Medscape

Autor: Charles E. Argoff, MD

Olá, meu nome é Dr. Charles Argoff. Eu sou professor de neurologia e diretor do Centro da Dor da Faculdade de Medicina de Albany e do Centro Médico de Albany, em Nova Iorque. Acabei de voltar do encontro da Academia Americana de Neurologia no Havaí. Muitos de vocês devem saber que, nessa reunião, foram divulgadas de forma preliminar as diretrizes para o manejo da neuropatia diabética dolorosa, um grande esforço colaborativo envolvendo a Academia Americana de Neurologia e outras sociedades. Tenho orgulho de ter sido um membro da Subcomissão de Normas de Qualidade da Academia Americana de Neurologia por 6 anos e é importante entender como essas diretrizes foram desenvolvidas. Para aqueles que não sabem, a Academia Americana de Neurologia publicou um manual de como suas diretrizes são desenvolvidas, incluindo a forma como propostas devem ser apresentadas para um consenso.

Há uma forma muito completa, lógica e metódica na qual a literatura é revisada e avaliada com base na qualidade da evidência. Também há uma metodologia muito completa e lógica - ou pelo menos bem pensada - pela qual os tratamentos são classificados, em termos de "deve ser oferecido", "provavelmente não deve ser considerado" e assim por diante. Qual é o nível de evidência existente para tornar esta uma recomendação forte ou menos forte? Isso é inédito, porque quando estive envolvido na publicação de outros consensos (e você pode verificar se procurar as diretrizes que foram publicadas na Mayo Clinic Proceedings em 2005 ou observar algumas das orientações que têm sido desenvolvidas pelo grupo de interesse em dor neuropática da Associação Internacional para o Estudo da Dor). Esses processos de planejamento do consenso eram diferentes e não seguiam esta abordagem. Isso não quer dizer que eles não foram bem pensados, mas eles são diferentes. Alguns de vocês, se estiverem familiarizados com as orientações da Academia Americana de Neurologia, podem se perguntar como a única medicação que recebeu um nível A de evidência foi a pregabalina.

Algumas das medicações que haviam recebido o mais alto nível de recomendação em outros consensos, como a oxicodona de liberação controlada, a morfina de liberação prolongada, a duloxetina, e os antidepressivos tricíclicos, por exemplo, receberam um nível B de recomendação. De acordo com o processo de planejamento da Academia Americana de Neurologia ,para o consenso, se um estudo apresentou uma taxa de abandono, por qualquer razão, de mais de 20%, sua qualidade é rebaixada em 1 nível. Para ter um nível A de recomendação, você deve ter dois estudos de alta qualidade mostrando os benefícios do tratamento. A duloxetina, por exemplo, tinha três estudos classe I, mas dois deles tiveram as taxas de abandono de mais de 20%. Esses dois estudos foram rebaixados para um nível inferior e assim a recomendação também teve que ser menos forte. Na prática clínica, o que importa no final do dia é que temos opções com as quais podemos tratar as pessoas.

A impressão causada pelo consenso da Academia Americana de Neurologia pode não refletir o fato de que você ainda tem uma grande variedade de tratamentos clínicos disponíveis, (bem como tratamentos não-médicos), ao considerar o tratamento para quem tem neuropatia diabética dolorosa. A mensagem principal não deve ser de que apenas uma medicação vá ser eficaz para todas as pessoas, mas sim, deve-se considerar o contexto clínico ao usar essas diretrizes. A verdade é que não temos muitos estudos comparativos, não temos muitos consensos que sejam capazes de nos dizer, com algum grau de certeza, que medicação vai funcionar para o indivíduo na sua frente no seu consultório em um determinado dia. Por favor, tome esse consenso pelo que ele é. Ele é muito forte e tem todo um contexto e embasamento na forma em que foi desenvolvido, mas no final das contas, ainda somos médicos e temos que usar nosso melhor julgamento clínico e a melhor evidência disponível juntos. Obrigado.


Bril V, England J, Franklin GM, et al. Evidence-based guideline: Treatment of painful diabetic neuropathy: Report of the American Academy of Neurology, the American Association of Neuromuscular and electrodiagnostic medicine, and the American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation. Neurology. 2011 Apr 11.

Professor, Department of Neurology, Albany Medical College; Director, Comprehensive Pain Program, Albany Medical Center, Albany, New York


Fonte: Neuropatia diabética: interpretando o novo consenso| Medcenter Medscape

sábado, 4 de junho de 2011

Agenda da semana

Prezados webleitores,

Agradeço pelos acessos e participação por meio de comentários e telefonemas.
Durante esta semana estive em curso de especialização em Medicina Intensiva (sexta e sábado) e viajo na madrugada de sábado para domingo para Tangará da Serra, para uma semana de consultas.
Alguns comentários demoraram um pouco a ser moderados devido ao curso, mas já estão disponíveis.
Sobre o local de atendimento, informo que está sendo feito na Clínica Carlos Bacelar, próximo à estação São Francisco Xavier do Metrô do RJ.
Retorno sábado ao RJ.

Grande abraço a todos!
Renato Gama.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pergunta de Webletora sobre convulões em crianças

Mãe A.P.F.A.

BOA TARDE, EU GOSTARIA DE SABER UM POUCO SOBRE CONVULÇOES EM CRIANÇAS E QUAL É A MAIS GRAVE E SEUS SINTOMAS E SE TEM CURA.
TENHO UM FILHO DE 1 ANO E 1 MES E ELE JA TEVE 4 VEZES A PRIMEIRA VEZ FOI COM FEBRE, ELE TEVE 2 NO MESMO DIA A SEGUNDA VEZ FOI SEM FEBRE TEVE 2 TAMBEM NO MESMO DIA EM HORARIOS DIFERENTES.
DA SEGUNDA VEZ ACREDITO Q FOI POR NERVOSISMO, POIS ELE FEZ EXAME DE SANGUE E FICOU MUITO NERVOSO E MAIS OU MENOS UMAS 4 HORAS DEPOIS ELE TEVE A PRIMEIRA CRISE. ME AJUDE, POIS PRECISO SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO.
GRATA DESDE JÁ.


Prezada Sra. A. P.,

As convulsões são sintomas de doenças, e não doenças. Podem surgir como manifestação de várias enfermidades, umas mais graves, outras nem tanto. Das menos graves, temos as convulsões febris benignas da infância, que podem ocorrer até em torno de 5-6 anos, sempre acompanhada de febre. Boa parte das vezes as convulsões desaparecem espontaneamente a partir desta idade. Em outros casos, podem ser sintomas de uma epilepsia, e estas epilepsias também são um grupo de síndromes com gravidades e prognósticos diversificados, algumas delas com carater benigno, facilmente controláveis por medicamentos, outras com gravidade maior, acompanhando-se de outras manifestações e de dificil controle com medicamentos.
Sugiro a investigação cuidadosa de seu filho por profissional especializado com objetivo de determinar qual destas síndromes convulsivas o acomete, para ser possível o início do tratamento específico e quais as perspectivas de cura (prognóstico).

Att,
Renato Gama
CRM-MT 4217
CRM-RJ 52 60730-1

domingo, 24 de abril de 2011

Interrupções prejudicam memória de curto prazo em idosos

A capacidade de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo cai à medida que envelhecemos. Agora, uma nova pesquisa publicada pelo Proceedings of the National Academy of Sciences aponta que o motivo não é o excesso de funções, e sim as distrações que ocorrem entre uma atividade e outra. Lidar com múltiplas tarefas envolve a memória de curta duração, responsável por definir e manter determinada informação em um período de tempo. Essa memória, chamada de memória de trabalho, é a base de todas as operações mentais – desde decorar um número de telefone ou manter o ritmo de uma conversa até realizar funções complexas como raciocinar ou aprender. Para averiguar como esses processamentos se dão em idosos e qual o impacto das distrações, o neurocientista Adam Gazzaley, da Universidade da Califórnia comparou a memória de um grupo de jovens com idade média de 24,5 anos com a de idosos com idade média de 69,1 anos. Os voluntários tinham de observar uma cena e fixá-la por 14,4 segundos. Durante o período entrava a imagem de um rosto e os participantes deveriam determinar o sexo e a idade estimada da pessoa. Em seguida, era pedido que eles se lembrassem da cena inicial. Durante todo o experimento as atividades de circuitos e redes neurais foram analisadas por meio de ressonância magnética. Resultados: em geral os jovens conseguiram restabelecer a conexão com a rede da memória após a interferência, desligando-se da imagem que apareceu no meio do teste. Já os mais velhos, em média, tiveram dificuldade tanto para se desligar da interrupção como para restabelecer a rede associada à memória da cena original. Os exames de ressonância mostraram que quando os idosos eram interrompidos o processo de fixação da memória dava lugar ao processamento da nova tarefa. “Observamos que a capacidade do cérebro de ignorar informações irrelevantes cai com a idade. Esse é um fato importante a considerar, uma vez que vivemos em um meio em que há cada vez mais interferências e exigências”, disse Gazzaley.

Fonte: Viver Mente e Cérebro

Tamanho do cérebro pode estar relacionado a desenvolvimento de Alzheimer

Washington (EUA) - Uma pesquisa traz esperança para a prevenção do mal de Alzheimer. Pesquisadores da Escola Médica de Harvard observaram por um período de sete a onze anos o cérebros de diversos voluntários. Eles não apresentavam nenhum tipo de problema de memória no início do estudo.

Foto: Reprodução Internet
Comparação entre o cérebro sadio (esquerda) e o com Alzheimer (direita) | Foto: Reprodução Internet

De acordo com a conclusão da pesquisa, divulgada nesta semana em uma revista da Academia Americana de Neurologia, 55% dos voluntários que tinham cérebros menores no início da pesquisa desenvolveram a doença. Enquanto isso, nenhuma pessoa do grupo de pessoas com tamanhos maiores avançou para o quadro de enfermidade. O Alzheimer também avançou em 20% dos colaboradores que tinham cérebros considerados de tamanho médio.

Desta forma, os pesquisadores concluíram que pessoas com cérebros menores têm três vezes mais propensão a desenvolver o Alzheimer os 10 anos seguintes do que aqueles com áreas maiores. Assim, o estudo pode contribuir para a prevenção da doença.

Fonte: O Dia

Identificada a região do cérebro responsável pela vergonha

De acordo com o portal G1, uma pesquisa apresentada num encontro da Academia Norte-americana neurologia de localizou a região do cérebro responsável pelo sentimento de vergonha: “córtex cingulado anterior pregenual”.

Os participantes do estudo foram filmados cantando e depois tiveram de assistir ao vídeo. O nível de vergonha que eles sentiam era medido pelas expressões faciais e por fatores fisiológicos, como o suor e os batimentos cardíacos. Em seguida, foram submetidos a exames de ressonância magnética para fazer o mapeamento do cérebro.

A importância médica da descoberta está no fato de que a região se atrofia no caso de doenças neurodegenerativas – grupo de doenças que inclui, entre outros, os males de Parkinson e Alzheimer. “Essa região do cérebro previu o comportamento”, afirmou Virgina Sturm, professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, autora do estudo. “Quanto menor for a região, menos vergonha a pessoa sente”, explicou.

Saber que as pessoas perdem a capacidade de sentir vergonha e qual parte do cérebro comanda essa capacidade pode sugerir modos de diagnosticar mais cedo certas doenças neurodegenerativas.

“Não é que eles não tenham nenhuma reação emotiva, mas pacientes com perda nessa região do cérebro parecem perder mais emoções sociais complexas”, esclareceu Sturm.

Fonte: Portal G1

Estou em Tangará da Serra

Meus prezados amigos e clientes,
Estou em Tangará até o dia 6 de maio.
Neste período, pretendo fazer consultas no posto de saúde durante a manhã e no consultório à tarde.
Lembrando que o novo endereço em Tangará é na Clínica MGA, na Avenida Tancredo Neves, em frente à Clínica de Fraturas - Dr. Francisco Canhoto.
Aos clientes do Rio, estou à disposição pelo telefone celular de MT para esclarecimento de qualquer dúvida.
Grande abraço a todos!!