quinta-feira, 30 de julho de 2009

Para o nosso cérebro, perder por pouco é praticamente tão bom quanto vencer

Novas pesquisas mostram que quando o assunto é apostar, o cérebro humano parece encarar as coisas de maneira bastante peculiar. Perder por pouco, como ter um ticket de loteria com um único número faltando para o prêmio, é interpretado como vitória.


Usando ressonância magnética funcional (RMf), o pesquisador Luke Clark, da Universidade de Cambridge, e seus colegas observaram o cérebro de 15 voluntários jogando em um caça-níqueis computadorizado. A vitória ativou os centros de recompensa dos jogadores. O mesmo não aconteceu quando houve derrotas totais. Mas quando a roda parava em uma posição da premiação, o sistema de recompensa dos voluntários ficava excitado da mesma forma que após uma vitória – muita atividade no estriatum e na ínsula, áreas envolvidas no reforço de comportamentos por estimulação positiva.

Esse tipo de reforço faz sentido em comportamentos que envolvem uma habilidade real, como tiro ao alvo, porque o senso de recompensa nos encoraja a continuar praticando, diz Clark. Já perder errar por pouco num jogo de sorte não significa que você está melhorando, mas ainda assim, parece que, nessas situações, o cérebro “se engana” e ativa o mesmo tipo de reforço que usa para nosso sistema de aprendizado. A descoberta expõe as bases da dependência no jogo, de acordo com Clark. Mesmo que os voluntários não sejam jogadores frequentes, os que mostraram maior resposta cerebral no teste também disseram sentir mais vontade de continuar tentando depois de perder por pouco – como se acreditassem que “estavam quase lá” e na próxima vez teriam mais chances de vencer. “O recrutamento excessivo dessas áreas de recompensa pode, portanto, ser um fator de risco para jogadores compulsivos”, observa o pesquisador.

Fonte: RedePsi

Atividade elétrica no córtex sofre variação de acordo com entonação da voz

Cientistas estudam como o sistema nervoso decodifica sentimentos revelados pela entonação da voz e que se transformam em padrões elétricos no córtex auditivo. A entonação e o ritmo em que palavras são pronunciadas falam muito sobre o estado emocional de quem as diz; algo que o cérebro reconhece prontamente e é essencial nas interações sociais. O mais complicado é saber como o conteúdo emocional de uma voz é decodificado pelo sistema nervoso. Pesquisadores da Universidade de Genebra, na Suíça, deram um importante passo para decifrar essa incógnita. Em um estudo publicado na Current Biology, eles revelam pela primeira vez como as emoções vocalizadas se transformam em atividade elétrica no córtex auditivo. Além disso, observam que esses padrões são os mesmos em indivíduos diferentes.


No experimento, os voluntários ouviram a gravação de uma voz que dizia uma frase sem signifi cado (ne kalibam sout molem) com diferentes entonações, como raiva, tristeza, ansiedade e alegria. Observando o cérebro dos participantes por meio de ressonância magnética funcional, depois de sucessivos testes, os cientistas foram capazes de prever o conteúdo emocional da mensagem ouvida pelo participante, sem saber de antemão qual gravação ele estava escutando. Considerando que a habilidade de reconhecer a emoção na voz de outras pessoas fica comprometida em alguns distúrbios psiquiátricos, como a esquizofrenia e a depressão, os autores esperam que essa técnica permita que alterações neurais subjacentes a estes transtornos sejam melhor compreendidas.

fonte: Rede Psi

Movimento corporal interfere na solução de problemas


Pesquisas mostram efeito de atividades físicas sobre habilidades intelectuais

Dois estudos independentes deram pistas curiosas sobre a tão debatida relação entre corpo e mente. Por meio de experimentos muito diferentes, cientistas demonstraram como alguns movimentos corporais podem favorecer ou atrapalhar o desempenho em tarefas cognitivas. Em um dos estudos, publicado na revista Psychonomic Bulletin & Review, psicólogos da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, penduraram duas cordas no teto de uma sala, a uma distância que não permitia que, pelo estiramento de ambas, a extremidade de uma alcançasse a outra – no entanto, essa era justamente a tarefa que devia ser cumprida. Algumas ferramentas estavam à disposição dos voluntários: um livro, uma chave de boca, um prato e um haltere. Para executar a atividade, a única solução possível era atar um dos objetos à ponta de uma das cordas e balançar as duas.

Antes do teste, entretanto, as pessoas tiveram de fazer alguns exercícios físicos. Para um dos grupos foi pedido que movessem os braços para a frente e para trás. Aos outros voluntários pesquisadores solicitaram que flexionassem e estirassem os braços ao longo do corpo. Para que ninguém tivesse consciência da relação dos movimentos com a tarefa, foram incluídos exercícios “neutros”. Resultado: o índice de acertos foi muito maior entre os participantes que balançaram os braços, enquanto os demais falharam por insistir em estirar as cordas. Posteriormente, questionários revelaram que os voluntários não tinham consciência da relação entre os movimentos corporais e a solução da tarefa.

O segundo experimento, relatado em um artigo na revista Psychological Science, é ainda mais enigmático. Pesquisadores da Universidade de Nijmegen, na Holanda, usaram o Teste de Stroop, em que o participante deve dizer qual a cor das palavras que aparecem na tela do computador. O problema é que muitas dessas palavras são os nomes das cores escritos em outra cor (por exemplo, amarelo aparece grafado em azul) – isso é o que os cientistas chamam de palavras incongruentes –, o que sempre confunde os voluntários e, consequentemente, os induz ao erro.

Antes de o teste começar na tela do computador havia instruções pedindo para os participantes darem quatro passos em uma de quatro direções: para a frente, para trás, para a esquerda ou para a direita. Aqueles que andaram para trás levaram muito menos tempo para dizer, corretamente, a cor em que estavam grafadas as palavras incongruentes. As bases psicofisiológicas dos fenômenos observados nos dois estudos ainda são desconhecidas, mas, segundo os autores, esses achados reafirmam a antiga ideia de que a mente não se limita apenas ao cérebro. Ela compreende o corpo, algo que é descrito por alguns cientistas como “cognição incorporada” (do inglês embodied cognition).

fonte: Viver Mente e Cérebro

Estudo associa consumo de morangos a um menor declínio cognitivo

O consumo de morangos pode proteger o coração, reduzir os riscos de câncer, agir como um anti-inflamatório e ser bom para o cérebro, segundo pesquisas apresentadas, no final de junho, no Berry Health Symposium, nos EUA.



Um estudo do Projeto Chicago de Envelhecimento Saudável, por exemplo, indicou que idosos que comem morangos pelo menos uma vez por mês têm menor declínio cognitivo. Da mesma forma, outro trabalho apresentado mostrou que mulheres que consomem mais de uma porção dessas frutas por mês teriam 16,2% menor taxa de declínio cognitivo do que aquelas que ingeriam menos morangos.



Os especialistas explicam que as propriedades anti-inflamatórias dos morangos e seus componentes antioxidantes podem ser os responsáveis pela proteção, pois acredita-se que maioria dos processos das doenças começa através de inflamação e oxidação, que danificam as células. “Membranas saudáveis das células nervosas promovem ótima comunicação dentro do cérebro e do sistema nervoso, então prevenir os danos causados pela inflamação e oxidação é essencial”, concluíram.

fonte: Boa Saúde

Resposta sobre medicação Ciclofemme

Recebemos a pergunta de K, 19 anos, webleitor do Estado do Espírito Santo, que pergunta sobre os efeitos colaterais do anticoncepcional Ciclofemme. Nosso leitor relata que a namorada utiliza a medicação, mas ficou preocupada com os efeitos colaterais da bula, que incluem ganho de peso e acne.

Prezado amigo, antes de mais nada, desculpe em responder por escrito. A proposta inicial era a filmagem da resposta em vídeo, mas estamos com algumas dificuldades no upload de videos.
A medicação Ciclofemme é um anticoncepcional bastante utilizada. É inclusive distribuida em alguns postos de saúde para controle de natalidade.
É comum que as pessoas entendam que todo paciente que usa certo tratamento tem todos os efeitos colaterais citados na bula. Isso não é verdade. A maioria dos pacientes não sentem nenhum efeito colateral, e quando sentem, raramente é mais que um ou alguns poucos. Muitos efeitos colaterais também desaparecem com o uso continuado.
Desta forma, leia a lista de efeitos entendendo que alguns pacientes podem ter aqueles sintomas.
Vejo o tratamento prescrito como seguro. Caso sua namorada sinta algum efeito indesejavel, sugiro conversar com o ginecologista dela, que fará as adaptações necessárias.
Obrigado por acompanhar nosso trabalho pelo blog.
Abraços a todos do Estado do Espírito Santo.
Renato Gama, MD.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Música para tratar pacientes com esclerose múltipla




STEPHEN MOORE/ISTOCKPHOTO

Falar da própria vida escolhendo músicas para expor sentimentos e vivências pode ser um recurso terapêutico que auxilia na reconstrução da identidade e ajuda a melhorar a qualidade de vida de portadores de doenças crônico-degenerativas. Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) usaram a técnica em oito pacientes com esclerose múltipla, distúrbio neurológico progressivo que afeta adultos jovens e compromete principalmente os movimentos. Os resultados foram publicados nos Arquivos de Neuro-Psiquiatria.

Depois de escolher entre dez e 15 músicas, os pacientes participaram de uma entrevista aberta na qual explicaram suas experiências pessoais com cada uma. A análise dos conteúdos mostrou que prevaleceram relatos associados à consciência emocional e corporal e primeiros relacionamentos.

Segundo os autores, a técnica da “autobiografia musical” permitiu que eles expressassem afetos, frustrações e desejos, reorganizando-os no contexto da doença e elaborando o senso de continuidade da vida. Pela primeira vez aplicado a pacientes com esclerose, o recurso terapêutico deve ser considerado como mais uma estratégia no tratamento multidisciplinar do distúrbio, recomendam os autores.

fonte: Viver Mente e Cerebro

Consumo de maconha pode causar esquizofrenia?

por Danilo Baltieri

Muitas pessoas que fazem uso dessa substância referem um sentimento de leve euforia e bem-estar após o uso, sendo uma das razões para a perpetuação do consumo. Em alguns indivíduos, contudo, o uso frequente tem consequências bastante adversas e pode provocar sintomas chamados psicóticos.

Adolescentes, particularmente, podem ser mais sensíveis aos efeitos do uso da maconha devido ao período da vida de continuado desenvolvimento cerebral.

Quando um quadro psicótico ocorre entre usuários de maconha, esses indivíduos podem ser admitidos em unidades de emergência médica, embora geralmente os sintomas psicóticos (audição de vozes, sensação de que estão sendo perseguidos, agitação psicomotora, etc) cessem em algumas horas. Em outros indivíduos, um quadro psicótico mais duradouro induzido pelo consumo de maconha pode acontecer e se assemelhar bastante a um quadro de esquizofrenia.

Além disso, em alguns outros indivíduos usuários de maconha, um primeiro episódio de surto esquizofrênico pode iniciar, e a maconha é comumente responsabilizada por isso em geral pelos familiares e pelos próprios pacientes.

De fato, o consumo de maconha pode produzir sintomas parecidos com quadros esquizofreniformes em indivíduos que já estão em risco para o desenvolvimento da doença esquizofrenia, devido ao fato que esses usuários já teriam prévias alterações cerebrais funcionais ou susceptibilidade genética.

Indivíduos que já sofrem de esquizofrenia e apresentam história pessoal de consumo de maconha ou outras substâncias demonstram um início mais precoce da doença (esquizofrenia) do que aqueles esquizofrênicos que nunca usaram maconha ou outras substâncias. Parece que entre os indivíduos do primeiro grupo têm menos sintomas negativos (apatia, falta de vontade de desempenhar atividades) e mais sintomas positivos (alucinações, delírios) do que os do segundo grupo.

Também, alguns autores demonstram que as pessoas que padecem de esquizofrenia, se mantiverem o consumo de maconha, apresentarão um curso mais grave da doença, embora este pior prognóstico não é apenas relacionado com o uso da maconha.

De fato, o relacionamento “consumo de maconha – esquizofrenia” não pode ser ignorado do ponto de vista clínico e epidemiológico.

Em um estudo Sueco, o risco relativo do surgimento de quadros esquizofrênicos entre usuários de maconha foi 4.1 comparado com não usuários de maconha e de 6.0 para consumidores pesados de maconha. Todavia, outro estudo Australiano demonstrou que apesar do aumento da incidência de usuários de maconha no país, não houve aumento da incidência do diagnóstico de esquizofrenia.

Todavia, os autores do último estudo apontam que, embora não haja uma relação unifatorial e unicausal entre uso de maconha e esquizofrenia, o consumo dessa substância pode precipitar quadros psicóticos em pessoas vulneráveis, bem como piorar o curso da doença esquizofrenia. Ao contrário, outro estudo publicado no British Journal of Psychiatry em 2004 (Arseneault L, Cannon M, Witton J, Murray RM. Causal association between cannabis and psychosis: examination of the evidence. Br J Psychiatry 2004;184:110-7) revisou 5 outros estudos que incluíram amostras bem definidas da população, avaliando o consumo de maconha e o posterior surgimento de quadros esquizofrênicos. Os autores concluíram que o uso de maeonha confere um aumento de 2 vezes no risco relativo para Esquizofrenia. Ainda, os autores sugeriram que a eliminação do consumo de maconha reduziria a incidência da esquizofrenia em cerca de 8%, assumindo uma relação de causalidade.

De fato, dados como esses não podem ser desconsiderados. No entanto, deve-se no momento aceitar que o consumo de maconha pode induzir sintomas psicóticos principalmente entre pessoas predispostas ao surgimento de quadros esquizofreniformes. Apenas uma avaliação clínica especializada, bem como um acompanhamento médico intensivo poderá auxiliar o usuário de maconha com quadro psicótico a ser adequadamente diagnosticado e tratado.

Abaixo, forneço referência bastante interessante sobre o tema:

DeLisi LE. The effect of cannabis on the brain: can it cause brain anomalies that lead to increased risk for schizophrenia? Curr Opin Psychiatry 2008;21(2):140-50.

fonte: Vya Estelar

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Escritor aponta 84 exercícios para ativar o cérebro e o talento

Catalina Guerrero.


Redação Central, 9 jul (EFE).- O cérebro, esse órgão branco e gelatinoso de apenas 1,3 quilo, é uma máquina fascinante, cheia de possibilidades, mas precisa de exercício.


O melhor de todos é pensar, algo teoricamente ao alcance de todos e que é, além disso, grátis.


É o que diz o publicitário Joaquin Lorente em seu livro "Piensa, es gratis" (Pense, é de graça), com uma capa amarela, cor tabu para os artistas, mas que não amedronta o autor.


"O que não pode haver é o medo intelectual. O pior do medo é o que te derrota antes da luta. É preciso tentar sempre", disse.


Para vencer esse medo, mas, sobretudo, para potencializar o talento, Lorente propõe 84 princípios, anunciados como slogans, iniciando com "Começamos a pensar que devemos pensar?".


O autor foi assessor pessoal dos ex-presidentes do Governo espanhol Felipe González e do catalão Jordi Pujol, e condensa a aprendizagem de sua bem-sucedida experiência de vida nesta obra, depois de "Tudo o que sei da publicidade" sobre seu saber profissional e em "Cidadãos da Terra.com", que mostra sua visão sobre a futura evolução da democracia.


Seus 84 fundamentos de idéia práticas têm o objetivo de estimular as pessoas a alcançarem o sucesso através da inteligência, do trabalho bem feito, da dignidade.


Escrito em tom direto, cheio de imagens e com frases de efeito, como "só o concreto fura, penetra no cérebro", seu livro não é um manual de autoajuda, mas de "autoconvicção".


"Não se pode esperar que os outros o construam", afirma, com veemência, em entrevista à Agência Efe. "Temos que começar a acreditar um pouco mais em nós mesmos. Não pode haver um cata-vento, é preciso uma âncora, pés no chão".


Vários de seus princípios são baseados nesta idéia, como "Se você quer conhecer seu melhor professor de energia, olhe para o espelho", "Se você não sabe o que busca, nunca saberá para onde vai", "Sem personalidade você é uma mosca", "Você é a direção que tomam seus pensamentos" e "Preste atenção na qualidade de sua energia. A positiva faz avançar; a negativa freia e faz retroceder".


Suas reflexões partem da premissa de que, já desde a fecundação, a vida é puro acaso e que "a sorte é o acaso aproveitado". Para que as coisas aconteçam, é preciso adotar uma atitude receptiva e ativa, de acordo com o escritor.


O triângulo do êxito, assegura Lorente, é "uma ideia, bastante olfato e muita coragem", enquanto o do fracasso são "muitas ideias, bastante olfato e zero coragem".


"O ato de pensar em liberdade, sem separação nem limitação, é o que faz realmente as pessoas serem grandes, assim como organizações e países", diz.


Para não perder de vista a meta, é necessário projetar-se no futuro, e para isso recomenda escrever em um papel seu objetivo de vida pessoal, social e profissional.


"Há muita gente que não pensa, simplesmente vai vivendo. Os anos se passam e um dia a pessoa se dá conta de que está em um lugar para onde não queria ir, em uma relação que não lhe interessa e em um trabalho que não gosta".


"Minha posição - conclui - é que se você não consegue pensar por si mesmo, os outros pensaram", e deixa aberta uma porta à esperança, pois "você sempre pode mudar de caminho".


E, para os supersticiosos, um último conselho - por causa do amarelo da capa do livro: "Não se deve ter superstições, mas prevenções. As prevenções não vêm de cores, nem de números, nem de gatos, nem escadas; as prevenções vêm de gente que não está bem consigo mesma, de pessoas ruins". EFE


fonte: G1


Como manter habilidades cognitivas na terceira idade

Envelhecer não implica necessariamente na perda da função cognitiva. Um novo estudo, publicado na edição de junho da Neurology, revelou que características e hábitos de vida e cuidados com a saúde estão fortemente associados à manutenção das capacidades intelectuais de idosos.

Durante oito anos pesquisadores acompanharam 2.500 pessoas com idades entre 70 e 79 anos, e as submeteram a vários testes de habilidades cognitivas, sendo que muitos dos participantes já apresentavam declínio na função cognitiva. Durante a pesquisa, 53% dos voluntários apresentaram declínio considerado normal conforme envelheciam e 16% mostraram prejuízo cognitivo mais acentuado. No entanto, 30% dos participantes não apresentaram mudanças em seu desempenho nos testes ao longo dos anos. Os pesquisadores examinaram então quais fatores diferenciam as pessoas que mantiveram as habilidades cognitivas das que perderam algumas habilidades.

Idosos que se exercitam pelo menos uma vez na semana, possuem no mínimo ensino médio completo, um bom nível de instrução, não fumam e levam uma vida social ativa são mais propensos a manter a função cognitiva na velhice.

Para a autora do estudo Alexandra Fiocco, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, muitos dos hábitos prejudiciais podem ser mudados. Segundo ela, descobrir fatores associados à manutenção da cognição que favorecem ou retardam o início da demência faz com que as próprias pessoas se responsabilizem, ao menos em parte, pela qualidade de seu processo de envelhecimento. "Além disso, esses resultados podem ajudar a entender os mecanismos envolvidos no envelhecimento saudável", afirma a pesquisadora.

fonte: O Pantaneiro

Habilidade linguística protege contra Alzheimer

Pessoas que apresentam as habilidades linguísticas mais desenvolvidas quando jovens têm mais chances de permanecer com a mente afiada na velhice, mesmo se desenvolverem anormalidades cerebrais similares às da doença de Alzheimer, segundo estudo publicado esta semana na revista Neurology.

Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, destacam que os cientistas há muito se perguntam por que algumas pessoas com placas e emaranhados no cérebro – características do Alzheimer – tem suas habilidades mentais intactas durante toda a vida.

No novo estudo, os cientistas avaliaram amostras do cérebro de 38 freiras católicas falecidas – dez com doença de Alzheimer assintomática no momento da morte, dez que tinham manifestação da doença, cinco com distúrbio cognitivo leve e 13 sem problemas cognitivos ou lesões cerebrais – e a redação de 14 delas, escritas quando tinham cerca de 20 anos de idade.

Segundo os autores, as redações da juventude daquelas que tinham a doença sem manifestação dos sintomas eram mais densas em ideias (média de ideias expressas a cada dez palavras), em comparação com os textos das freiras que acabaram tendo doença de Alzheimer ou problema cognitivo leve. Mas não houve diferenças significativas na complexidade gramatical entre as redações.

Além disso, as análises indicaram que as freiras do primeiro grupo – que apresentavam as características da doença, mas não manifestavam sintomas – tinham neurônios maiores, com maiores núcleos e nucléolos, do que aquelas com distúrbio cognitivo leve. E aquelas com a doença de Alzheimer manifesta apresentaram um "encolhimento" dos neurônios em relação ao grupo controle.

Os pesquisadores destacam que o estudo mostra a capacidade do cérebro de se adaptar e se modificar para compensar a doença. "É possível que os neurônios se tornem maiores para compensar o dano feito pelas proteínas tóxicas produzidas na doença de Alzheimer", explicam os autores. "Enquanto o núcleo e o nucléolo da célula podem aumentar porque eles fazem mais DNA e RNA para reparar esse dano", concluem.

Embora o estudo seja pequeno, os cientistas revelam estarem fascinados com a possibilidade de as habilidades mentais aos 20 anos de idade indicarem a capacidade de o cérebro resistir a certas doenças neurodegenerativas mais tarde. Porém, mais estudos são necessários para confirmação.

fonte: GazetaWeb

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Toque afetivo ajuda a diminuir a dor física

Sinais elétricos que informam o cérebro de que nossa pele está sendo tocada percorrem fibras neurais especializadas. A descoberta feita por cientistas da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, pode explicar por que o toque carinhoso consegue diminuir a intensidade da dor física. Usando uma técnica conhecida como microneurografia, os pesquisadores “seguiram” esses impulsos no braço de voluntários e observaram também que, quanto maior sua frequência – proporcional à intensidade do afago –, maior a sensação de prazer relatada pelos participantes. Essas fibras especializadas, uma vez estimuladas, são capazes de atenuar sinais dolorosos originados em outras partes do corpo, relataram os autores do artigo publicado na revista Nature Neuroscience.

Fonte: Viver Mente e Cérebro

Cérebro de Michael Jackson é preservado para investigações

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o rei do pop foi enterrado sem o cérebro. Michael Jackson morreu no último dia 25 de parada cardíaca, supostamente ligada ao uso de medicamentos analgésicos, hipótese que será investigada por meio da autópsia de seu cérebro. Segundo os médicos, os exames poderão revelar se ele era dependente de álcool ou se sofreu alguma overdose no passado. O órgão deve estar pronto para os testes neuropatológicos dentro de duas semanas, período durante o qual passará por um processo de “endurecimento”, necessário para que o tecido perca a consistência úmida e gelatinosa que dificultam análises precisas.

fonte: Viver Mente e Cérebro

Morte encefálica é tema de debate no HGF

Durante a palestra, os profissionais vão abordar as dificuldades enfrentadas hoje para se fazer um diagnóstico seguro de morte encefálica e qual a importância desse diagnóstico na captação de órgãos para transplantes


06 Jul 2009 - 14h29min

Profissionais de saúde do Estado debatem as questões técnicas e éticas que envolvem o diagnóstico de morte encefálica e a manutenção de um potencial doador de órgãos nesta terça-feira, 7, às 9h30min, no auditório do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). A ação dá continuidade às discussões iniciadas em maio sobre a importância do diagnóstico de morte encefálica e a manutenção de potenciais doadores de órgãos. O evento terá como palestrante o neurologista Artur D`Almeida, presidente da Sociedade Cearense de Neurologia e Neurocirurgia (Socenne).

Durante a palestra, os profissionais vão abordar as dificuldades enfrentadas hoje para se fazer um diagnóstico seguro de morte encefálica e qual a importância desse diagnóstico na captação de órgãos para transplantes. Outro ponto importante a ser discutido é o que fazer após o diagnóstico se a família não concorda em doar os órgãos. Os equipamentos devem ser desligados após confirmação da morte encefálica? Quem deve decidir isso? Como abordar a família e liberar o leito de UTI para outros pacientes que estão na fila de espera?

fonte: O Povo

Jornada Norte-Nordeste de Neurologia inscreve para encontro no Recife

Evento será realizado de 29 de julho a 1º de agosto; programação abrange investigação, tratamento e atuação de outras especialidades envolvidas com as doenças neurológicas

Da Redação do pe360graus.com

Estão abertas as inscrições para a 19ª edição da Jornada Norte-Nordeste de Neurologia, evento que pretende integrar os profissionais da Neurologia, incentivando a educação continuada e a troca de experiências.

O encontro será realizado de 29 de julho a 1º de agosto, no Mar Hotel, no Recife. A Jornada é voltada para profissionais e estudantes de neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional, enfermagem e outras especialidades.

A programação científica abrange diagnóstico, investigação, tratamento e atuação de outras especialidades envolvidas com as doenças neurológicas.

Durante o encontro serão discutidos temas como cefaléia, demências e distúrbios cognitivos leve, distúrbio de movimento, doença do neurônio motor, doença muscular e neuromuscular, doenças desmielizantes do sistema nervoso central e periférico.

Também serão abordadas as doenças metabólicas, nutricionais, doença vascular, epilepsia, neuroimagem e as doenças neurológicas, neuroinfecção, neurointensivismo, neuroparasitose, neuropatias, sono e seus distúrbios.

Outras informações podem ser obtidas no site do evento.

fonte: PE360graus


terça-feira, 7 de julho de 2009

Neurologia aplicada ao Marketing


clique aqui e assista ao vídeo completo.


Estudo sugere cafeína como forma de combater Alzheimer

Os amantes do café podem ter uma nova desculpa para tomar mais um copo, depois que um experimento realizado na Flórida (EUA) mostrou que uma dose de cafeína equivalente a cinco xícaras diárias de café fez com que ratos com sintomas de mal de Alzheimer recuperassem a memória.

A cafeína reduziu de forma significativa os níveis anormais de proteína beta-amilóide --um dos principais responsáveis do Alzheimer-- no cérebro e no sangue dos ratos, segundo cientistas da Universidade do Sul da Flórida, que publicam os resultados de seu estudo na versão digital do "Journal of Alzheimer's Disease".

"Este é um dos experimentos mais promissores sobre o Alzheimer em ratos até o momento", disse Huntington Potter, diretor do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer (ADRC, em inglês) da Flórida.

Segundo o autor principal do estudo, o neurocientista Gary Arendash, do ADRC, "a descoberta é uma evidência de que a cafeína pode ser um tratamento viável para o mal de Alzheimer, e não simplesmente uma estratégia protetora".

Agora, os cientistas do ADRC e do Centro Byrd da Universidade da Flórida esperam poder realizar testes clínicos para avaliar se a cafeína pode beneficiar pessoas com transtornos cognitivos leves ou em uma fase adiantada do Alzheimer.

A equipe já pôde comprovar que uma única dose de cafeína reduz, em humanos, os níveis de beta-amilóide no sangue, mas seria necessário um estudo com prazo maior --seis meses, pelo menos-- para avaliar se melhora a memória em pacientes com Alzheimer.

O cientista afirma que não duvidaria em recomendar às pessoas que não têm hipertensão e que não estão grávidas uma dose diária de 500 miligramas de cafeína, preferivelmente em forma de café ou comprimidos. Essa dose equivale a cerca de cinco xícaras de café.

Fonte: BOL Notícias

Medicamento para epilepsia ajuda a controlar a obesidade

Substância provocou diminuição do apetite em mulheres, diz estudo


Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade da Flórida (EUA) aponta que o topiramato, principal componente dos medicamentos usados no tratamento da epilepsia, além de ser anti-convulsivo, tem grande poder de ação na diminuição do apetite.

O estudo-piloto constatou que 9 entre 13 pacientes, todas mulheres, que utilizaram o topiramato, tiveram o apetite reduzido por longo período. As outras 4 participantes deixaram de comer de forma descontrolada. Logo, o topiramato poderia ajudar a combater a obesidade nas pessoas que sofrem com algum tipo de compulsão alimentar.

Embora os resultados sejam reveladores, os pesquisadores advertem que a efetividade do medicamento deve ser verificada em testes maiores, pois, o uso de anti-convulsivos deve ser controlado.

A substância já foi testada anteriormente no tratamento contra outras doenças como a depressão e a ansiedade. Seu uso não causa vício, mas produz efeitos colaterais como náuseas, fadiga, formigamento e distúrbios cognitivos.

fonte: Minha Vida - UOL

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Acupuntura previne desenvolvimento de ovário policístico, diz estudo

06/07, 13:39

A realização de exercícios físicos aliados à acupuntura pode reduzir a atividade no nervo simpático em mulheres com ovários policísticos, auxiliando assim, na redução do desenvolvimento da obesidade. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, que avaliou 20 mulheres.

Os especialistas perceberam que os exercícios não tinham efeitos nos ciclos menstruais irregulares ou inexistentes, que caracterizam a condição, porém, eles ressalvaram que houve uma redução no peso e no IMC (Índice de Massa Corporal) que ajudava a reduzir a atividade dos nervos simpáticos.

fonte: O Pantaneiro


Exercite sua cuca

Atividades físicas ativam a memória, reduzem a ansiedade, dão prazer e aliviam a tensão do seu cérebro

texto Rafael Tonon


ilustração Gunther Ishiyama

Se, quando alguém fala em exercício para a cabeça, você logo pensa em se jogar no sofá com uma revistinha de palavras cruzadas, ler um livro cabeçudo ou encarar uma partida de xadrez, está na hora de se levantar, colocar um tênis confortável e encarar uma corrida para conhecer o que a atividade física é capaz de fazer por sua mente.

Que a prática de esportes faz bem para o corpo, tonifica os músculos e melhora a capacidade respiratória, todo mundo já sabe. Mas os cientistas descobriram que, muito além dos benefícios para o corpo, os exercícios são ótimos para a saúde do cérebro. Não é novidade, por exemplo, que fazer artes marciais, dança, natação, esportes coletivos – e até jogar peteca – favorece o bombeamento de sangue, o que indica mais oxigênio pelo corpo, inclusive para as células da massa cinzenta. Isso significa que quem faz exercícios físicos regularmente tem risco menor de sofrer pequenos e grandes AVCs (acidentes vasculares cerebrais), que colocam a mente e a vida em perigo.

Mas a grande novidade é que os exercícios aeróbicos estimulam a criação de novos neurônios, o que era impensável até o fim dos anos 90, quando se acreditava que nascíamos com uma quantidade certa de neurônios (cerca de 86 milhões) e que esse número só diminuiria com o passar dos anos. O que mostra que a mente pode estar em constante renovação – e bem mais atlética.

Novos em folha “Além de possibilitar o ganho de novos neurônios, o exercício aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse”, afirma Li Li Min, professor do Departamento de Neurologia da Unicamp. Isso quer dizer que os exercícios físicos não só aumentam a quantidade de jogadores em campo no cérebro (que seriam os novos neurônios) como também melhoram a qualidade do passe entre eles (sinapse). Porque não adianta só ter jogadores bons se eles não sabem passar a bola para o jogo fluir, né? Como no futebol, o time só ganha se jogar em equipe. E, para termos sinapses, os neurônios precisam se comunicar bem.

O neurologista orientou um estudo interessante para comprovar a influência de atividades físicas no cérebro. Os pesquisadores coordenados por Min analisaram imagens cerebrais de oito lutadores de judô, oito corredores de maratonas de longa distância e 20 sedentários. E perceberam um aumento na massa cinzenta daqueles que praticavam esportes. “A pesquisa serviu para mostrar a capacidade adaptativa do cérebro aos exercícios. Se a prática de esportes pode influir inclusive na plasticidade da massa cinzenta, fazendo com que áreas do cérebro se desenvolvam mais, isso indica que os benefícios das atividades físicas são mesmo inegáveis à mente”, diz Min. Assim como a questão dos neurônios, o aumento da massa do cérebro era outro tabu: acreditava-se que ela só podia ser desenvolvida por algumas doenças que fariam o órgão se tornar maior em alguma parte. O estudo do professor Min mostrou que, como qualquer músculo do corpo, o cérebro também pode “ganhar massa”, dependendo da região à qual aquela prática esportiva está associada.

A boa notícia é que o número de neurônios novos adicionados a cada dia pode até duplicar se você mantiver a prática de exercícios regulares. É claro que, em casos de doenças ou hábitos que promovem a degeneração dos neurônios (como o uso de drogas e álcool), as atividades físicas não podem fazer milagre pelo equilíbrio neuronal do cérebro – o placar das perdas há de ser maior que o dos ganhos. Mas, se você mantém uma rotina saudável, esses neurônios a mais podem fazer uma bela diferença no bem-estar da sua mente.

Cabeça relaxada Como no combate ao estresse, por exemplo. O hipocampo, área do nosso cérebro responsável por associar novas informações, funciona como nossa agenda interna, tentando dar conta de tudo para evitar que a tensão sobre o que temos que fazer tome os nossos pensamentos. Nos momentos em que somos expostos ao estresse, nosso corpo produz cortisol, um hormônio que é enviado para a corrente sanguínea. Quando o nível de cortisol está elevado, é papel do hipocampo perceber e dar um alerta ao organismo para parar de produzi-lo. O problema é que, quando o estresse é crônico, as altas doses sustentadas de cortisol acabam matando os neurônios do hipocampo por excitá-los demais. E os primeiros neurônios afetados são justamente aqueles que deveriam responder ao estresse.

Aí não tem jeito, o estresse toma conta do corpo, gerando ansiedade, tensão e depressão, que são os males relacionados a ele. Para evitar ou sair desse ciclo, o corpo precisa de ajuda. “E o exercício é uma maneira de auxiliar o hipocampo a melhorar o controle da resposta ao estresse, pois aumenta o número de neurônios nessa estrutura”, explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, autora do livro Fique de Bem com Seu Cérebro. A produção de neurônios novos pode repor os que foram perdidos por conta do excesso de cortisol.

Nesse sentido, as atividades físicas funcionam como os antidepressivos e estabilizadores de humor indicados pelos médicos para doenças como a própria depressão e os transtornos de ansiedade: elas ajudam o hipocampo a tomar as rédeas da situação. Mas de uma forma natural, sem que seja necessário ingerir as cargas químicas desses medicamentos, que podem ainda causar efeitos colaterais não desejados.

Por isso, quem já sofreu de ansiedade ou tem caso de depressão na família pode ter o exercício como um aliado para evitar o problema – ou sua reincidência. Nos casos crônicos, em que a apatia está tão arraigada que a vontade de sair da cama é nula, não dá para exigir que a pessoa saia correndo pelas ruas, claro. Mas, assim que a pessoa ganhar motivação, vale incentivá-la a fazer esportes. “Contar com um número maior de neurônios antes que o estresse se estabeleça também confere grande vantagem ao cérebro, que conseguirá agir mais rapidamente quando uma eventual resposta ao estresse se instalar no corpo, impedindo que ela fuja do controle”, afirma Suzana.

Os exercícios representam também outro ganho bastante significativo para o hipocampo. Como é essa a área do cérebro que determina nossa memória, ao praticar atividades aeróbicas é possível ter uma melhora nas lembranças e na capacidade de aprendizado. Isso porque o hipocampo, como responsável pela formação de memórias novas, decide quais informações vão continuar em campo ou levar cartão vermelho e “serem expulsas” do cérebro. Afinal, quando não há espaço para guardar mais informações, ele precisa deletar outras. Uma quantidade maior de neurônios ajuda a dar conta do trabalho.

Em busca da juventude Nesse caso, há uma relação direta com o hormônio do crescimento (GH), que também é produzido em maior quantidade quando começamos a suar por conta de uma atividade aeróbica. Idosos que se exercitam com regularidade conseguem reverter o declínio das funções cerebrais que são acarretadas pela idade. As atividades físicas são como uma fonte de juventude para o cérebro, evitando o envelhecimento e melhorando a memória.

E sabe o que é mais legal nessa história toda? É que o próprio cérebro sabe do benefício da movimentação do corpo e nos ajuda a evitar o sedentarismo. Basta vencermos a preguiça e encontrarmos um exercício prazeroso para ficarmos viciados nele – nos dias que a rotina corrida nos impede de praticálo, ficamos até mal-humorados. Isso acontece porque as atividades físicas ativam nosso sistema de recompensa e dão ao corpo uma enorme sensação de prazer e euforia. Quando o exercício acaba, o cérebro quer ter aquela sensação de novo, e incentiva o corpo a fazer mais vezes aquela atividade. É como um vício, só que do bem.

Mesmo assim, fique de olho na quantidade. Não é só porque as atividades físicas fazem bem que você vai viver na academia ou correr mais tempo do que seu corpo aguenta. Como tudo na vida, o excesso do que é bom acaba sendo ruim. Exercício demais também pode ser fonte de estresse. A melhor saída é fazer exercícios que deem prazer. “Se forçarmos alguém a correr todos os dias, o resultado será uma resposta crônica ao estresse catastrófica para a saúde do corpo e da mente”, diz Suzana. Portanto, não importa o exercício, desde que ele seja prazeroso e intenso o suficiente para aliviar a tensão do cérebro, melhorar a memória e acalmar a mente. Você está esperando o que para deixar essa revista por umas horinhas e ir se exercitar, hein?

fonte: Vida Simples