domingo, 24 de abril de 2011

Interrupções prejudicam memória de curto prazo em idosos

A capacidade de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo cai à medida que envelhecemos. Agora, uma nova pesquisa publicada pelo Proceedings of the National Academy of Sciences aponta que o motivo não é o excesso de funções, e sim as distrações que ocorrem entre uma atividade e outra. Lidar com múltiplas tarefas envolve a memória de curta duração, responsável por definir e manter determinada informação em um período de tempo. Essa memória, chamada de memória de trabalho, é a base de todas as operações mentais – desde decorar um número de telefone ou manter o ritmo de uma conversa até realizar funções complexas como raciocinar ou aprender. Para averiguar como esses processamentos se dão em idosos e qual o impacto das distrações, o neurocientista Adam Gazzaley, da Universidade da Califórnia comparou a memória de um grupo de jovens com idade média de 24,5 anos com a de idosos com idade média de 69,1 anos. Os voluntários tinham de observar uma cena e fixá-la por 14,4 segundos. Durante o período entrava a imagem de um rosto e os participantes deveriam determinar o sexo e a idade estimada da pessoa. Em seguida, era pedido que eles se lembrassem da cena inicial. Durante todo o experimento as atividades de circuitos e redes neurais foram analisadas por meio de ressonância magnética. Resultados: em geral os jovens conseguiram restabelecer a conexão com a rede da memória após a interferência, desligando-se da imagem que apareceu no meio do teste. Já os mais velhos, em média, tiveram dificuldade tanto para se desligar da interrupção como para restabelecer a rede associada à memória da cena original. Os exames de ressonância mostraram que quando os idosos eram interrompidos o processo de fixação da memória dava lugar ao processamento da nova tarefa. “Observamos que a capacidade do cérebro de ignorar informações irrelevantes cai com a idade. Esse é um fato importante a considerar, uma vez que vivemos em um meio em que há cada vez mais interferências e exigências”, disse Gazzaley.

Fonte: Viver Mente e Cérebro

Tamanho do cérebro pode estar relacionado a desenvolvimento de Alzheimer

Washington (EUA) - Uma pesquisa traz esperança para a prevenção do mal de Alzheimer. Pesquisadores da Escola Médica de Harvard observaram por um período de sete a onze anos o cérebros de diversos voluntários. Eles não apresentavam nenhum tipo de problema de memória no início do estudo.

Foto: Reprodução Internet
Comparação entre o cérebro sadio (esquerda) e o com Alzheimer (direita) | Foto: Reprodução Internet

De acordo com a conclusão da pesquisa, divulgada nesta semana em uma revista da Academia Americana de Neurologia, 55% dos voluntários que tinham cérebros menores no início da pesquisa desenvolveram a doença. Enquanto isso, nenhuma pessoa do grupo de pessoas com tamanhos maiores avançou para o quadro de enfermidade. O Alzheimer também avançou em 20% dos colaboradores que tinham cérebros considerados de tamanho médio.

Desta forma, os pesquisadores concluíram que pessoas com cérebros menores têm três vezes mais propensão a desenvolver o Alzheimer os 10 anos seguintes do que aqueles com áreas maiores. Assim, o estudo pode contribuir para a prevenção da doença.

Fonte: O Dia

Identificada a região do cérebro responsável pela vergonha

De acordo com o portal G1, uma pesquisa apresentada num encontro da Academia Norte-americana neurologia de localizou a região do cérebro responsável pelo sentimento de vergonha: “córtex cingulado anterior pregenual”.

Os participantes do estudo foram filmados cantando e depois tiveram de assistir ao vídeo. O nível de vergonha que eles sentiam era medido pelas expressões faciais e por fatores fisiológicos, como o suor e os batimentos cardíacos. Em seguida, foram submetidos a exames de ressonância magnética para fazer o mapeamento do cérebro.

A importância médica da descoberta está no fato de que a região se atrofia no caso de doenças neurodegenerativas – grupo de doenças que inclui, entre outros, os males de Parkinson e Alzheimer. “Essa região do cérebro previu o comportamento”, afirmou Virgina Sturm, professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, autora do estudo. “Quanto menor for a região, menos vergonha a pessoa sente”, explicou.

Saber que as pessoas perdem a capacidade de sentir vergonha e qual parte do cérebro comanda essa capacidade pode sugerir modos de diagnosticar mais cedo certas doenças neurodegenerativas.

“Não é que eles não tenham nenhuma reação emotiva, mas pacientes com perda nessa região do cérebro parecem perder mais emoções sociais complexas”, esclareceu Sturm.

Fonte: Portal G1

Estou em Tangará da Serra

Meus prezados amigos e clientes,
Estou em Tangará até o dia 6 de maio.
Neste período, pretendo fazer consultas no posto de saúde durante a manhã e no consultório à tarde.
Lembrando que o novo endereço em Tangará é na Clínica MGA, na Avenida Tancredo Neves, em frente à Clínica de Fraturas - Dr. Francisco Canhoto.
Aos clientes do Rio, estou à disposição pelo telefone celular de MT para esclarecimento de qualquer dúvida.
Grande abraço a todos!!