Voltar ao trabalho pode ajudar na recuperação da depressão, sugere uma pesquisa publicada na edição deste mês da revista acadêmica Occupational Medicine.
O estudo acompanhou, por um ano, 555 pessoas que haviam ficado fora do trabalho de 12 a 20 semanas por causa de depressão. Os participantes responderam a um questionário inicial e depois participaram de uma ou duas entrevistas.
A pesquisa concluiu que os que haviam voltado ao trabalho afirmavam ter tido menos sintomas de depressão.
Especialistas afirmam que a explicação pode estar no facto de que a volta ao trabalho ajuda no restabelecimento da auto-estima e fornece ao paciente uma rotina e uma estrutura com as quais ele pode refazer a sua vida.
Mas afirmam, também, que os resultados podem ter ocorrido porque, com a melhora dos sintomas de depressão, as pessoas tendem a voltar ao trabalho.
O estudo também sugere que empregadores devem ser flexíveis no que diz respeito às necessidades desses trabalhadores.
Os especialistas avaliaram quais medidas adoptadas pelos empregadores tiveram um impacto na recuperação dos funcionários.
Eles descobriram que mudar parte das tarefas desempenhadas pelo trabalhador parece ter um efeito benéfico, contribuindo na recuperação.
Entretanto, um outro estudo da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, revela que as pessoas que precisam reprimir as suas emoções por motivos profissionais podem acabar desenvolvendo depressão e outros problemas de saúde.
De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Gehirn & Geist, especializada em neurologia e psicologia, profissionais como hospedeiras e telefonistas, que precisam sorrir com frequência e ser cordiais com o público, reprimem dessa forma os seus sentimentos agressivos.
"Essa atitude é prejudicial ao coração e pode causar problemas psiquiátricos como a depressão", explica Dieter Zapf, autor do estudo.
"Quanto mais uma pessoa reprime os seus sentimentos, mais risco ela corre."
Para realizar a pesquisa, Zapf analisou dois grupos de estudantes que eram funcionários de um centro de telemarketing – o primeiro deveria ser sempre cordial ao telefone, enquanto o segundo poderia rebater as críticas dos clientes.
O pesquisador analisou o batimento cardíaco dos participantes dos dois grupos, e os resultados indicaram que aqueles que foram orientados a serem cordiais registaram um ritmo cardíaco bem mais acelerado do que os outros participantes, que não precisaram reprimir os seus sentimentos.
"A dissonância entre o que uma pessoa sente e o que ela exprime acaba causando uma grande fadiga emocional", alerta o professor.
Zapf ressalta ainda que a tensão causada pelo riso forçado pode provocar outros problemas, como insónia, dores de cabeça e aumento da ansiedade.
O pesquisador recomenda que profissionais que trabalham em contacto permanente com o público façam pausas regulares para dar vazão às suas emoções.
Além disso, ele aconselha que esses funcionários mudem de sector sempre que possível para evitar o stresse.
fonte: Diário dos Açores
O estudo acompanhou, por um ano, 555 pessoas que haviam ficado fora do trabalho de 12 a 20 semanas por causa de depressão. Os participantes responderam a um questionário inicial e depois participaram de uma ou duas entrevistas.
A pesquisa concluiu que os que haviam voltado ao trabalho afirmavam ter tido menos sintomas de depressão.
Especialistas afirmam que a explicação pode estar no facto de que a volta ao trabalho ajuda no restabelecimento da auto-estima e fornece ao paciente uma rotina e uma estrutura com as quais ele pode refazer a sua vida.
Mas afirmam, também, que os resultados podem ter ocorrido porque, com a melhora dos sintomas de depressão, as pessoas tendem a voltar ao trabalho.
O estudo também sugere que empregadores devem ser flexíveis no que diz respeito às necessidades desses trabalhadores.
Os especialistas avaliaram quais medidas adoptadas pelos empregadores tiveram um impacto na recuperação dos funcionários.
Eles descobriram que mudar parte das tarefas desempenhadas pelo trabalhador parece ter um efeito benéfico, contribuindo na recuperação.
Entretanto, um outro estudo da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, revela que as pessoas que precisam reprimir as suas emoções por motivos profissionais podem acabar desenvolvendo depressão e outros problemas de saúde.
De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Gehirn & Geist, especializada em neurologia e psicologia, profissionais como hospedeiras e telefonistas, que precisam sorrir com frequência e ser cordiais com o público, reprimem dessa forma os seus sentimentos agressivos.
"Essa atitude é prejudicial ao coração e pode causar problemas psiquiátricos como a depressão", explica Dieter Zapf, autor do estudo.
"Quanto mais uma pessoa reprime os seus sentimentos, mais risco ela corre."
Para realizar a pesquisa, Zapf analisou dois grupos de estudantes que eram funcionários de um centro de telemarketing – o primeiro deveria ser sempre cordial ao telefone, enquanto o segundo poderia rebater as críticas dos clientes.
O pesquisador analisou o batimento cardíaco dos participantes dos dois grupos, e os resultados indicaram que aqueles que foram orientados a serem cordiais registaram um ritmo cardíaco bem mais acelerado do que os outros participantes, que não precisaram reprimir os seus sentimentos.
"A dissonância entre o que uma pessoa sente e o que ela exprime acaba causando uma grande fadiga emocional", alerta o professor.
Zapf ressalta ainda que a tensão causada pelo riso forçado pode provocar outros problemas, como insónia, dores de cabeça e aumento da ansiedade.
O pesquisador recomenda que profissionais que trabalham em contacto permanente com o público façam pausas regulares para dar vazão às suas emoções.
Além disso, ele aconselha que esses funcionários mudem de sector sempre que possível para evitar o stresse.
fonte: Diário dos Açores